Kalil demonstra impaciência com atletas

O Atlético-MG entrará em campo amanhã, às 21h, para o jogo contra o Vasco da Gama, em São Januário. Na incômoda 17ª colocação, o time mineiro precisa vencer para começar sua tentativa de reação neste segundo turno da competição. A campanha atual é a segunda pior desde 2005, quando o clube acabou sendo rebaixado à série B. Mal dentro de campo, com a segunda pior defesa e um ataque que ainda não conseguiu se firmar, o Galo também tem problemas do lado de fora dos gramados. No início da semana, voltou a ser motivo de polêmica o disque-denúncia criado por torcida organizada e disponibilizado para que os jogadores mais “festeiros” sejam fiscalizados na noite belo-horizontina. Em entrevista a uma emissora de rádio, o presidente do clube, Alexandre Kalil, falou sobre o caso. Ao contrário da atitude demonstrada no início da competição, o cartola alvinegro, já cansado da campanha apresentada pelo elenco atleticano, apoiou de forma clara a ação do grupo de torcedores. “Quem paga o salário do jogador é a torcida, de uma forma ou de outra. Então, eles são pagos pela torcida, pela paixão do atleticano. Na situação em que está o Atlético-MG, eles têm o meu apoio”, afirmou o dirigente. A “bola fora” de Kalil, porém, foi quando ele deu a entender que referendaria uma possível postura violenta por parte dos torcedores alvinegros. “Se quiserem virar a mesa, chamar a polícia, fazer o que for. Quando o time é líder, está ganhando, tudo bem. Nesse momento, a atitude da torcida do Atlético-MG está correta. Eles têm meu apoio, têm o apoio da presidência. Achei ótimo. Acho que os jogadores têm que se cuidar, sim. E se eles tomarem um cacete na madrugada, não vai fazer mal nenhum”, concluiu.