A nova parceria do Nacional Futebol Clube com empresários paulistas ganhou mais um capítulo. Leitor pediu anonimato
A nova parceria do Nacional Futebol Clube com empresários paulistas ganhou mais um capítulo. Leitor, que pediu para não ter o nome divulgado, entrou em contato com a reportagem do Jornal da Manhã pedindo esclarecimentos sobre as negociações que envolvem os ex-jogadores, Marcelo Passos e Henrique Barbosa. No e-mail recebido no Fale Conosco do JMOnline, o leitor mostrou-se indignado com o desfecho da parceria em outros clubes do país.
De acordo com as informações, Marcelo Passos, um dos nomes mais citados desde o início das transações, não teria nenhum tipo de envolvimento com o técnico Antônio Lucas e o empresário, nas questões relacionadas ao clube uberabense.
Em contato com o ex-jogador do Santos, Passos revelou que não é o principal investidor da negociação. Agente Fifa, ele seria responsável pelas possíveis transferências que surgissem entre o Nacional e clubes do exterior, mas que apenas desenvolveria esta função se fosse contratado pelo clube, com salário e benefícios.
“O contato feito foi claro. Negociaria os jogadores com clubes fora do país, porém dependeria de ter uma garantia. Inicialmente, fui informado de que a Prefeitura Municipal iria ajudar financeiramente e, neste caso, iria para Uberaba sem problemas. Não havendo essa garantia, não era para usar o meu nome. Além disso, não tive nenhum contato com o presidente do clube, e nem obtive retorno quanto à minha exigência”, esclareceu o ex-jogador.
Sobre Henrique Barbosa, Marcelo afirmou que não conhece o empresário e nunca teve envolvimento profissional em outros times ligados a ele. “Exceto o Lucas (Antônio), que conheço há bastante tempo, estes nomes, Marcelo Guarujá e Henrique Barbosa, nunca nem ouvi falar; nunca trabalhei com eles e não posso falar nada destas pessoas”.
Aparentemente irritado, Passos revelou que prefere não discutir o assunto, mas que gostaria de esclarecer os fatos, para que futuramente não seja cobrado e responsabilizado por ações de terceiros.
“Acho que as pessoas, o Lucas e o presidente do clube, principalmente, poderiam ter esclarecido o que aconteceu de fato. Não deu certo comigo, ótimo, desvincule o meu nome disso daí. Saí com a cabeça erguida do futebol profissional, sou empresário de vários atletas e dependo da minha idoneidade para continuar trabalhando. Sei que o Lucas vem trabalhando firme nestas questões, se precisar ajudá-lo, negociar este ou aquele atleta, sem vínculos ou obrigações, posso ajudar, desde que fique claro que não tenho nenhum envolvimento com as decisões e ações praticadas aí”, finalizou.