Com um bom chute de longe, Martinelli pode ser um diferencial do Fluminense. (Foto: Marcelo Gonçalves - Fluminense - Jogada10)
Em forte preparação para uma "dura" semifinal, o Fluminense vem se ambientando com o clima da Arábia Saudita e com as condições extras que terá na partida de segunda-feira, na qual colocará seu favoritismo em jogo na busca pela final do Mundial de Clubes. Nesta sexta-feira, o volante Martinelli revelou dois problemas a mais para os cariocas em Jedá: o ar seco e a bola mais leve.
"Disseram para mim que quando chegasse aqui seria tudo diferente, bola, campo, ar... Falei: 'não deve ser tanto assim', mas realmente tem bastante diferença e estamos tentando se readaptar ao máximo", revelou o volante, para o SporTV e a CazeTV, colocando no clima um grande oponente. "(Senti) O ar, a garganta seca muito rápido e foi a maior dificuldade."
Jogador que adora finalizações de longa distância, Martinelli pode ser um diferencial do Fluminense para superar possíveis retrancas. E a maneira de bater na bola também vendo fazendo parte do aprendizado nos campos em Jedá.
"Estava até conversando com o Marcelo que a bola é mais leve. Pequei uma de fora da área e dei no gol, deu uma variada e fiz o gol. Ele falou: 'boa, todo mundo elogiando. Você viu que não precisa tanta força aqui, a bola é mais leve'. Nesses detalhes que estamos nos adaptando."
Sem problemas de escalação - Samuel Xavier se recuperou do entorse no joelho, - o Fluminense deve ter força máxima na semifinal e Martinelli revelou que o técnico Fernando Diniz vem insistindo para que tudo que foi apresentado em 2023 seja repetido no Mundial.
Questionado sobre a estratégia, o que deve ser feito, Martinelli foi enfático: "Acho que aquilo que temos confiança, que a gente fez na temporada toda. Se for mudar nosso estilo de jogo vamos ter prejuízo, então estamos focado no que fez a temporada toda. E o Diniz está batendo nessa tecla. Podem esperar o Fluminense da temporada."