CRIME ORGANIZADO

MPMG realiza operação contra integrantes de torcida organizada do Cruzeiro

Alvos da ação passarão a ser monitorados por tornozeleira eletrônica. Eles deverão manter-se afastados das sedes do clube e estão proibidos de frequentar os estádios/arenas em que serão realizados jogos do time

Publicado em 25/11/2023 às 11:20
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A decisão, proferida nos autos do processo criminal, aponta diversas manifestações de violência praticadas pelos alvos da operação, como brigas e depredações, além de ameaças a jogadores do Cruzeiro Esporte Clube e seus familiares. (Foto/Arquivo)

A decisão, proferida nos autos do processo criminal, aponta diversas manifestações de violência praticadas pelos alvos da operação, como brigas e depredações, além de ameaças a jogadores do Cruzeiro Esporte Clube e seus familiares. (Foto/Arquivo)

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime organizado (Gaeco), do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça Criminais (Caocrim) e da 11ª Promotoria de Justiça de Belo Horizonte, em conjunto com a Polícia Militar, realiza, na manhã deste sábado, 25 de novembro, uma operação contra dez membros de uma torcida organizada. A pedido do MPMG, foram expedidos mandados de condução com base em decisão judicial cautelar que determina que os investigados passem a ser monitorados eletronicamente. Oito dos dez mandados já foram cumpridos e os demais alvos ainda estão sendo localizados.

A decisão, proferida nos autos do processo criminal 5284740-04.2023.8.13.0024, aponta diversas manifestações de violência praticadas pelos alvos da operação, como brigas e depredações, além de ameaças a jogadores do Cruzeiro Esporte Clube e seus familiares. Menciona ainda que os investigados registram diversas passagens policiais e até condenações criminais.

Conforme a decisão, “relatório técnico que acompanha a inicial comprova que os investigados supranominados associaram-se para o fim de praticar os mencionados atos de violência, de modo que se mostra cabível e proporcional a aplicação da medida cautelar de monitoração eletrônica, com a determinação de afastamento deles das sedes do Cruzeiro e da proibição de frequentar os estádios/arena em que serão realizados jogos do time.”

E continua, “a monitoração eletrônica revela-se não somente proporcional, como necessária para evitar que novos episódios tais como os que ocorreram nesse mês de novembro/23 voltem a acontecer, na medida em que inibirá os investigados de se aproximarem dos estádios onde ocorrerem os próximos jogos do Cruzeiro, dos centros de treinamento e da sede do Clube, salvaguardando a ordem pública.”

Os autos tramitam em segredo de Justiça, razão pela qual não serão divulgadas mais informações.

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