Além de declarar que a imprensa aguarda a eliminação do Brasil, ele censurou até o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke
O técnico Dunga disse ser o dono da seleção e aumentou sua lista de inimigos. Além de declarar que a maioria dos "300 jornalistas'' gostará de ver o time eliminado do Mundial, ele censurou até o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke. "A seleção não tem titulares. Se vocês observarem a nossa seleção, ou a minha, não é? Porque a seleção é minha, não a da maioria de vocês jornalistas. Quem entra resolve'', afirmou o técnico. Dunga disse crer que a imprensa aguarda a eliminação do Brasil. "São 300 jornalistas aqui e, se perder, muitos vão dizer: ‘Eu tinha razão’. Não só comigo, foi com todos os treinadores que passaram por aqui'', disse o técnico. "Não pense que eu tenho alguma coisa contra. Cada um pergunta o que quer. E pode ouvir o que não quer'', disse ele. O secretário-geral da Fifa também não foi poupado. O francês tinha dito que as críticas feitas à bola da Copa eram desculpa para quem quer perder o Mundial, os brasileiros reclamaram. "Se ele jogar e testar a bola, vai ter opinião diferente. Ele não entrou em campo, só sabe falar. E não foi só o Brasil que reclamou, foram jogadores acostumados na Europa'', disse.