ESPORTE

Poliana Fátima Souza de Jesus

Um acidente mudou a vida da menina Poliana. Com quatro anos ela ficou paraplégica, vítima de atropelamento.

Publicado em 20/12/2009 às 15:44Atualizado em 20/12/2022 às 08:54
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Um acidente mudou a vida da menina Poliana. Com quatro anos ela ficou paraplégica, vítima de atropelamento.

A deficiência não a limitou quando criança. “A minha família sempre me incluiu na sociedade. Nunca sofri nenhum tipo de preconceito. Brincava com as minhas primas de pique-esconde, como uma criança vista como normal”.

Com onze anos Poliana começou a treinar na Associação dos Deficientes Físicos de Uberaba (Adefu), mesmo contra a sua vontade. Poliana confessa que quando foi obrigada pela mãe a frequentar a instituição, não gostava das atividades que realizava. “Minha mãe me obrigava a ir treinar. Quando comecei reclamava do sol forte, não achava que tinha o perfil para competir. A minha sorte é que tive o incentivo das pessoas certas”.

Depois de passar pelo basquete e natação, Janaína Pessato, técnica da atleta e diretora de esportes da Adefu, percebeu que Poliana poderia ter um futuro brilhante pela frente.

E não deu outra. Atualmente, Poliana é uma das atletas mais respeitadas no paradesporto. Desde 2006, ela integra o Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB), e é campeã brasileira nas categorias de dardo, peso e arremesso de disco.

Em 2008, Poliana conseguiu ser convocada para a Paraolimpíada de Pequim. E só ficou de fora dos jogos por não ter o índice para a prova.

Definitivamente, o acidente que sofreu ainda criança mudou a história de Poliana, que agora vê a sua vida inteiramente ligada à Adefu. “Não me imagino longe do esporte, minha vida é baseada em tudo o que faço na instituição. Foi onde conheci o meu marido. É onde passo a maior parte do tempo, diariamente. As coisas mais importantes da minha vida estão ligadas a este trabalho que venho realizando há três anos”.

Com 23 anos, Poliana está casada há quatro anos com o também atleta, Renato Delfino, e diz ser muito feliz ao lado do marido. “Nossa relação é muito boa. Como ele também é atleta facilita muito. Um apoia o outro. O que posso dizer é que a minha vida está num momento muito bom e que estou muito feliz”.

O troféu como melhor no paradesporto uberabense servirá como incentivo para os seus próximos desafios. “Fico muito grata por vocês apoiarem o paradesporto. Tomara que influencie na disputa do Mundial de 2011. Temos trabalhado bastante para alcançar bons índices, e quem sabe disputar no Brasil em 2016, ao lado de todas as pessoas que são importantes na minha vida!”.

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