ESPORTE

Presidente da CBF volta ao Brasil para começar a definir o sucessor de Tite

Agência Futebol do Interior
Publicado em 11/12/2022 às 07:51Atualizado em 26/12/2022 às 22:56
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Decisão do novo treinador será exclusiva do presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues (Foto/Lucas Figueiredo/CBF)

O novo técnico da seleção será escolhido em janeiro e a decisão será exclusiva do presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues. O dirigente estava no Catar chefiando a delegação brasileira na Copa do Mundo e está voltando para o Brasil em voo fretado, junto com parte do grupo de jogadores e da comissão técnica, que deixa suas funções este mês.

O cartola decidiu voltar ao Brasil como forma de demonstrar união com o grupo que esteve na Copa do Mundo. Desde que a seleção se reuniu em Turim, na Itália, até deixar o Catar neste sábado, ele ficou quase que integralmente na concentração da seleção, saindo apenas por poucas horas em alguns eventos oficiais. Ao fim do jogo com a Croácia, ele foi visto à beira do campo abraçando jogadores.

Agora, o dirigente irá planejar o futuro da seleção no Brasil. Ednaldo não voltará para o Catar para a final da Copa do Mundo e a CBF será representada por um de seus vices, Fernando Sarney. Outros dirigentes da entidade também estão no país, mas ainda não definiram se ficarão até o próximo domingo, quando encerra o Mundial.

No Rio, o presidente da CBF aproveitará as últimas semanas do mês para começar a pensar em um nome para comandar a seleção no próximo ciclo para a Copa do Mundo. Vale lembrar que ele será menor, uma vez que o Mundial de 2026, que será realizado em conjunto por Estados Unidos, México e Canadá, voltará a ser disputado no meio do ano. Dessa forma, serão três anos e meio até o início da competição, um a menos do que esse que levou ao Catar.

A escolha do técnico da seleção brasileira sempre foi uma decisão pessoal de quem comandava a CBF, direta ou indiretamente. Ednaldo Rodrigues manterá essa tradição. Ele até admite a possibilidade de ouvir um ou outro conselho, mas a escolha será exclusivamente dele.

A grande diferença está no fato de que, pela primeira vez, existe uma chance real de o Brasil ser treinado por um treinador estrangeiro. “A gente não tem nenhum preconceito de nacionalidade. Pode ser um treinador brasileiro, pode ser um treinador estrangeiro, desde que tenha competência e realmente um envolvimento com aquilo que o futebol brasileiro necessita”, declarou Ednaldo semanas antes da Copa.

O perfil que será buscado é de alguém vencedor e que tenha identidade com o futebol nacional. O pragmatismo é bem-vindo, uma vez que conquistar a Copa do Mundo passou a ser uma obsessão. Afinal, se o Brasil falhar novamente na próxima, alcançará o maior jejum desde que conquistou o torneio pela primeira vez, em 1958. Mas Ednaldo também vai atrás de um técnico que saiba fazer a seleção jogar bonito e que encante o torcedor.

Este profissional será buscado só a partir de agora, ainda que alguns nomes tenham surgido nos últimos meses. Desde que assumiu o cargo, em março, Ednaldo repetiu inúmeras vezes que só pensaria no sucessor de Tite após o término do Mundial no Catar. As informações de que “emissários” do dirigente haviam sondado o staff de Pep Guardiola e de alguns treinadores que atuam no País sempre foram negadas com veemência.

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