A MAIOR DE TODAS

Rebeca bate recordes e se torna maior medalhista da história do Brasil em Jogos Olímpicos

Agência Estado/Felipe Rosa Mendes
Publicado em 06/08/2024 às 07:57
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Com o sexto pódio, Rebeca supera os cinco dos velejadores Robert Scheidt e Torben Grael (Foto/Agência Brasil)

Com o sexto pódio, Rebeca supera os cinco dos velejadores Robert Scheidt e Torben Grael (Foto/Agência Brasil)

Rebeca Andrade alcançou mais duas marcas incríveis em sua carreira nesta segunda-feira. A ginasta se tornou a maior medalhista da história do Brasil em Jogos Olímpicos ao conquistar o ouro na final do solo na Olimpíada de Paris-2024. A atleta de 25 anos conquistou sua sexta medalha olímpica, sendo a quarta somente na capital francesa. Além disso, bateu o recorde de pódios numa mesma edição olímpica.

Com o sexto pódio, ela supera os cinco dos velejadores Robert Scheidt e Torben Grael, que estavam empatados com a brasileira no topo na lista de medalhas olímpicas. Rebeca havia igualado a dupla em Paris-2024 ao levar a prata na prova de salto. Antes conquistara a prata no individual geral e o bronze na disputa por equipes.

Nos Jogos de Tóquio, em 2021, ela havia subido ao pódio duas vezes, com o título olímpico no salto e com a prata no individual geral. Rebeca estreara em Jogos Olímpicos no Rio-2016, com apenas 17 anos. Na ocasião, disputou finais, mas não levou medalha.

Antes de subir ao pódio no solo em Paris-2024, Rebeca já era a mulher brasileira com mais medalhas na história das Olimpíadas. Ela superara a ex-jogadora de vôlei Fofão e a judoca Mayra Aguiar, que somam três medalhas cada uma - Mayra chegou a competir na capital francesa, mas acabou sendo eliminada logo na estreia.

CONCORRÊNCIA

Rebeca, no entanto, não está sozinha nesta disputa por recordes. Sua marca de seis pódios poderá ser alcançada por Isaquias Queiroz nesta Olimpíada. O dono de quatro medalhas olímpicas iguala a ginasta se subir ao pódio nas duas provas que disputar na canoagem velocidade, a partir de terça-feira. Ele vai competir no C1 1000 metros e no C2 500m, ao lado de Jacky Godmann, no estádio Náutico Água Branca, em Vaires-sur-Marne, nos arredores de Paris.

Assim como Rebeca, Isaquias está em sua terceira Olimpíada da carreira. No Rio-2016, foi medalhista de prata no C1 1000m e no C2 1000m e bronze no C1 200m. Em Tóquio, há três anos, ele faturou apenas um pódio, mas foi o ouro no C1 1000m.

Ao subir três vezes ao pódio no Rio-2016, Isaquias havia estabelecido um recorde de medalhas de um atleta brasileiro numa mesma edição olímpica. O feito, contudo, foi derrubado por Rebeca nesta segunda ao obter seu quarto pódio em Paris. Com apenas duas provas nesta Olimpíada, o canoísta não poderá recuperar este recorde na capital francesa.

NA GINÁSTICA

Antes mesmo de brilhar na capital francesa, Rebeca já era a melhor ginasta da história do País. Além das seis medalhas olímpicas no currículo, a atleta de Guarulhos soma nove pódios em Mundiais, com três medalhas de ouro, quatro de prata e duas de bronze, entre disputas no individual geral, salto, barras assimétricas, solo, trave e por equipes.

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