JUSTIÇA

São Paulo cobra R$ 3,7 milhões do Botafogo na Justiça por compra de Tchê Tchê

Agência Estado
Publicado em 03/04/2024 às 08:03
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O valor acertado entre os clubes, na época, foi de R$ 4,8 milhões, que seriam pagos em parcelas pelo Botafogo (Foto/Vitor Silva/Botafogo)

O São Paulo acionou o Botafogo na Justiça para cobrar o valor que o clube carioca deve referente à compra do meia Tchê Tchê, acertada em abril de 2022. São cobrados R$ 3,7 milhões. A dívida foi confirmada pelo Botafogo, que espera um acordo com a diretoria paulista.

O valor acertado entre os clubes, na época, foi de R$ 4,8 milhões, que seriam pagos em parcelas pelo Botafogo. O São Paulo também poderia receber US$ 250 mil caso o meia cumprisse metas de desempenho. O empréstimo do atacante Erison, do clube carioca, à equipe são-paulina serviu para diminuir o valor do débito botafoguense.

O que o São Paulo argumenta é que, mesmo com a diminuição da dívida e com o pagamento de parte dos valores, o Botafogo não cumpriu com o prazo do restante de parcelas. Por isso, o clube presidido por Julio Casares ingressou com uma ação no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.

São reclamados pelo São Paulo duas parcelas de R$ 1,3 milhão cada. Uma tinha vencimento em 20 de agosto de 2023, enquanto a outra venceu no dia 20 de fevereiro deste ano. Mais duas parcelas de US$ 75 mil (R$ 390 mil no câmbio determinado pelo contrato da época). O valor de R$ 3,7 milhões contém ainda juros e correção monetária.

O Botafogo, por meio de nota, afirmou que deve chegar a um acordo com o São Paulo. "A Justiça é um caminho usual para conciliar divergências existentes entre partes em um acordo. O Botafogo confia que vai chegar a bons termos com o São Paulo, um parceiro histórico do clube", diz o texto enviado ao Estadão.

Tchê Tchê foi a última contratação da primeira janela feita pelo Botafogo após o clube virar uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF) pertencente ao empresário norte-americano John Textor. Na época, foram 12 reforços que chegaram para reforçar o time então treinado pelo português Luis Castro.

O meia teve destaque no Audax vice-campeão paulista em 2016, treinado por Fernando Diniz, com quem teve problemas na passagem pelo São Paulo. O atleta também passou pelo Palmeiras. No Botafogo, o jogador fez parte do time que chegou a liderança do Campeonato Brasileiro 2023, mas caiu de rendimento e perdeu o título.

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