VÔLEI MASCULINO

STJD concede liminar e Wallace é liberado para jogar na Superliga

Defesa do oposto entrou com pedido de mandado de garantia no STJD, e pedido foi deferido nesta quarta

O Tempo Sports
Publicado em 13/04/2023 às 08:02
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Wallace Leandro, oposto do Sada Cruzeiro, consegue liminar e pode voltar a jogar na Superliga (Foto/Willian Lucas / Inovafoto)

O oposto Wallace Leandro, do Sada Cruzeiro, está novamente liberado para atuar pelo time na Superliga. Nesta quarta-feira (12/4), o STJD do vôlei concedeu uma liminar de urgência que permite a imediata participação do atleta na fase final da liga nacional de vôlei.

A decisão do órgão vem após o Comitê de Ética do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) suspender Wallace por 90 dias em função a posts nas redes sociais em que fala sobre 'dar um tiro' no presidente Lula. Na decisão de Eduardo Affonso de Santis Mendes de Farias Mello, presidente em exercício do STJD do vôlei, não há clareza na decisão do COB sobre a participação do atleta em competições nacionais.

Com a decisão, Wallace estará à disposição da comissão técnica para a partida de sábado (15/4), que abre a série semifinal da Superliga, contra o Farma Conde São José.

Sada Cruzeiro se posiciona

Em nota, o Sada Cruzeiro afirma: "A suspensão de Wallace foi uma decisão exclusiva do Conselho de Ética do Comitê Olímpico Brasileiro – COB, que não pode expandir para competições como a Superliga, por um motivo alheio à profissão do atleta, que não tem contra si qualquer indiciamento, investigação ou condenação", e que "a defesa de Wallace entende que a suspensão do jogador das competições nacionais está sendo interpretada de forma irregular, ilegal e equivocada por parte da CBV, além de punir um atleta, campeão olímpico, sem qualquer antecedente".

Além disso, o clube frisou que não compactua com condutas que instiguem a violência.

O Sada Cruzeiro destaca novamente, que não compactua com condutas que instiguem violência, e que acredita que os atletas, como figuras públicas que são, devem ter consciência da importância de seus atos também nas redes sociais.

"O Sada Cruzeiro acredita que o ocorrido deve servir como um importante aprendizado para a sociedade como um todo, entretanto o time não compactua com a severidade de sanções sem lastro legal, ainda na ausência de base jurídica que impedem um atleta de exercer sua profissão e prover, como pai, o arrimo de sua família", afirmou o clube, em posicionamento por meio de nota.

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