ESPORTE

Transporte vira obstáculo para atividades da Adefu

Publicado em 10/12/2009 às 22:30Atualizado em 20/12/2022 às 09:06
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Prestando atendimento na área de habilitação e reabilitação física, a Adefu (Associação de Deficientes Físicos de Uberaba), através dos convênios com universidades e com a Prefeitura Municipal de Uberaba desenvolve projetos com pessoas de todas as idades, assim contribuindo para a inclusão social dos usuários.    Em visita à instituição, a reportagem do Jornal da Manhã detectou alguns problemas, confirmados pela diretora de esportes, Janaína Pessato.   Hoje, o grande obstáculo para que outras pessoas sejam inseridas aos programas oferecidos pela Adefu, é o transporte. Isso porque, a verba vinda do município sofreu um corte considerável, impossibilitando que a associação mantivesse o contrato com a empresa que prestava o serviço. “O grande problema do usuário de cadeira de rodas e qualquer deficiente físico é o meio usado para chegar até aqui. Estamos num local distante dentro da cidade. Exceto para os bairros Uberaba I e o Jardim Primavera. Quando a pessoa faz a triagem, a gente informa que ela precisará arcar com as despesas do transporte. Se ela tiver condições, ela passa a ser atendida. Se não tem, fica sem atendimento porque não temos mais o transporte de porta a porta que antigamente fazíamos”, declara Janaína Pessato.   O corte no serviço diminuiu as inscrições e impossibilitou a continuidade dos atendimentos às pessoas que estavam incluídas nos programas. Para Pessato, de nada adianta ter toda a estrutura física que abriga a Adefu se não houver usuários para serem atendidos na instituição. Quanto à sede, apresenta pequenos problemas, como a necessidade de reformar o telhado do ginásio, que sofre durante o período de chuvas. Janaína salienta a necessidade do esporte na vida de um deficiente físico. “Não apenas por fazer parte da área, o esporte é o elemento principal para a redução dos problemas de riscos que a pessoa possa ter. Além de melhorar a auto-estima de uma pessoa que perdeu a vontade de viver, por ser ou ter se tornado deficiente, e achar que não tem potencial para mais nada”. Para continuar realizando os trabalhos, a Adefu conta com a conscientização da população. A parceria com o Codau possibilita os interessados fazerem doações, independentemente do valor, através da fatura mensal da tarifa de água. Uma forma avaliada como eficiente pela diretora de esportes da Adefu e que a faz acreditar que muitos atletas da instituição possam ser reconhecidos no paradesporto. “O esporte tem o poder de mostrar ao deficiente que ele tem um potencial. Porque o esporte não trabalha em cima da deficiência, mas, do funcional”, finaliza Janaína Pessato.

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