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Falando de autoestima - I

Você sabia que o abuso de álcool

Sandra de Souza Batista Abud
sandrasba@uol.com.br
Publicado em 13/06/2013 às 19:25Atualizado em 19/12/2022 às 12:30
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Você sabia que o abuso de álcool ou droga está ligado à baixa autoestima?

Você sabia que a criminalidade está relacionada à baixa autoestima?

Você sabia que a ansiedade – tão comum na sociedade – também tem relação com a baixa autoestima?

Ansiedade, depressão, medo da intimidade ou do sucesso, abuso de álcool ou drogas, deficiências na escola ou no trabalho, espancamento de companheiros e filhos, disfunções sexuais, imaturidade emocional, suicídio, crimes violentos estão relacionados à baixa autoestima.

Entre os julgamentos que fazemos, nenhum é tão importante quanto o que fazemos de nós mesmos. Uma autoestima positiva é requisito fundamental para uma vida satisfatória.

A autoestima tem dois componentes: o sentimento de competência pessoal e o sentimento de valor pessoal. Em outras palavras, a autoestima é soma da autoconfiança com o auto-respeito. Ela reflete o julgamento implícito da nossa capacidade de lidar com desafios da vida – entender e dominar os problemas – e do direito de ser feliz – respeitar e defender os próprios interesses e necessidades.

Ter a autoestima elevada é se sentir adequado à vida, ou seja, competente e merecedor.

Ter a autoestima baixa é se sentir inadequado à vida, desajustado como pessoa.

Ter a autoestima média é oscilar entre se sentir adequado ou inadequado como pessoa e manifestar essa inconsistência no comportamento – às vezes agindo com sabedoria, às vezes com estupidez – reforçando, portanto, o sentimento de incerteza.

Ninguém pode respirar por nós, ninguém pode pensar por nós, ninguém pode nos dar autoconfiança e amor-próprio.

A forma como nos vemos influencia todos os aspectos da nossa experiência, desde a maneira como agimos no trabalho, no amor e no sexo, passando pelo modo como atuamos como pais. Nossos comportamentos do cotidiano são determinados por quem e pelo que pensamos que somos. Os dramas da nossa vida são reflexos das visões mais íntimas que temos de nós mesmos. Assim, a autoestima é a chave para o sucesso ou para o fracasso. É instrumento para entendermos a nós mesmos e aos outros.

Desenvolver a autoestima é trabalhar a convicção de que somos capazes de viver e somos merecedores da felicidade, e, portanto, aptos a enfrentar a vida com mais confiança, boa vontade e otimismo, o que nos ajuda a atingir nossas metas e a nos sentirmos realizados.

Desenvolver a autoestima é expandir nossa capacidade de ser feliz.

(*) Psicóloga clínica

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