O que podemos fazer para acreditar e confiar em nós mesmos?
O que podemos fazer para nos sentir mais seguros a respeito de quem somos?
Quanto maior a nossa autoestima, mais bem equipada estará para lidar com as adversidades da vida. Quanto mais flexíveis formos, melhor resistiremos à depressão de sucumbir ao desespero ou à derrota.
Quanto maior a nossa autoestima, maior a probabilidade de sermos criativos no trabalho, e de obtermos sucesso.
Quanto maior a nossa autoestima, mais ambiciosa será, não necessariamente na carreira ou no âmbito financeiro, mas em termos das experiências que esperamos vivenciar de maneira emocional, criativa ou espiritual.
Quanto maior a nossa autoestima, maiores serão as nossas chances de mantermos relacionamentos saudáveis, pois, assim como o amor atrai o amor, a saúde atrai a saúde – e a vitalidade e a sociabilidade são muito mais atraentes do que o vazio e o oportunismo.
Quanto maior a nossa autoestima, mais inclinada estará a tratar os outros com respeito, benevolência e boa vontade, pois não os veremos como ameaça ou como estranhos, uma vez que o autorrespeito é a base do respeito pelos outros.
Quando maior a nossa autoestima, mais alegria encontraremos no simples fato de existir, de viver dentro de nosso corpo.
O autoconceito é quem e o que, consciente e inconscientemente, achamos que somos, características físicas e psicológicas, pontos positivos e negativos e, acima de tudo, determina nossa autoestima. A autoestima é componente avaliador de autoconceito.
O autoconceito apresenta a imagem mais profunda de nós mesmos, influencia todas as nossas escolhas significativas e todas as nossas decisões, e, portanto, determina o tipo de vida que criamos para nós.
Os homens e as mulheres que possuem uma elevada autoestima têm uma orientação ativa perante a vida. Eles assumem plena responsabilidade para conquistar o que almejam. Não esperam pelos outros para realizar os próprios sonhos.
Se existe um problema, perguntam: “O que posso fazer a respeito? Quais as minhas opções?” Não se lamentam: “Alguém tem de fazer alguma coisa!” Se algo deu errado, indagam: “O que me passou despercebido? O que calculei errado?” Essas pessoas não se permitem acessos de culpa. Em resumo, elas aceitam a responsabilidade pela própria existência.
As pessoas que assumem a responsabilidade pela própria existência tendem a produzir uma autoestima saudável. À medida que passamos de uma orientação passiva para uma ativa, gostamos mais de nós mesmos, ganhamos autoconfiança e nos sentimos mais merecedores da felicidade e mais competentes para viver.
(*) Psicóloga clínica