Não sei o que vocês, amigos leitores e torcedores, pensam sobre o assunto. Mas, eu acho inadmissível, um absurdo, o fim do mundo, perder pontos dentro de casa diante de uma equipe como a Caldense. Assim como acho uma falta de respeito cobrarem 20 reais de um torcedor para assistir a um jogo como o de ontem. Na boa, ô joguinho caro e chato! Com todo respeito aos nossos adversários de Poços de Caldas, que ainda não fizeram e não sofreram gol no Mineiro, mas, acredito que os únicos dois pontos – isso mesmo, dois e não três – que o Uberaba Sport tinha direito de perder seriam no jogo contra o Atlético. E olha que, racionalmente falando, não é impossível vencermos o Galo dentro do Uberabão. Agora, é obrigação da equipe Colorada, que decepcionou os pouco mais de 3.500 torcedores presentes no estádio, voltar de Uberlândia com uma vitória sobre o lanterna – que assim se conserve – da competição. Não que o USC tenha jogado mal. Mas, convenhamos, também não jogou bem. Faltou concentração, emoção e, acima de tudo, vontade de ganhar o jogo. É bom que fique claro que a decepção do torcedor não é apenas por conta do resultado final, que foi ruim. Mas, sim e principalmente pela falta de atitude vencedora por parte da equipe. O ponto conquistado é precioso. Mas, os dois perdidos podem fazer falta. André Nascimento que fora tão bem diante do Ituiutaba, parece ter deixado seu futebol no estádio da Fazendinha. Rafael Ipuã, apesar de ter feito uma partida razoável, passou longe de ser o craque que conhecemos. Podem até achar que nós torcedores mais exigentes, estejamos reclamando de barriga cheia, afinal, vão dizer, “o time é líder”. Mas, é bom que fique claro que dividimos a ponta da tabela com outras três equipes, ao passo que se a vitória tivesse acontecido ontem seríamos líderes isolados. É preciso querer mais do que um bom início de campeonato com 4 pontos conquistados em 6 disputados. É preciso querer que o time faça a sua melhor campanha na competição. Mas, é preciso que o time busque a vitória como um sedento busca água no deserto... até a morte!
