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Fim da picada (complementação)

Falamos ontem que o animal é incapaz de reconhecer

Manoel Therezo
Publicado em 19/10/2013 às 19:17Atualizado em 17/12/2022 às 09:40
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Falamos ontem que o animal é incapaz de reconhecer o nome que seu dono lhe dá. Discordar dessa verdade científica faz jus à indignaçã “Fim da picada.” Transferimos para cá o que lemos. O animal vertebrado (possue osso), apenas tem o “Principio Inteligente” faltando-lhe a “Inteligência” propriamente dita que lhe dá condição dos reconhecimentos. Os invertebrados (sem osso) como as minhocas, as formigas, as baratas, as ostras, as lombrigas, são verdadeiros Robôs aguardando por certo também, pela sua evolução. Quantos momentos que já não mais são noticias aos homens da ciência, ainda podem nos ser novidades. Tenha que tudo que não for igual ao homem, seu funcionamento será diferente. Querer que o animal entenda a nossa linguagem, (como chama-lo pelo nome) é confundir Inteligência com Princípio Inteligente, quando são coisas plenamente diferentes. O mundo do animal é um, o mundo do homem é outro. Conceber que ele entende o nosso, é o “Fim da Picada”. Não tenha que o animal reconhece o carinho que você lhe faz, que entende o porquê lhe colocou na cabeça aquela fitinha colorida, como também em tantas outras besteiras como acreditar que a planta agradece a água que você lhe joga. Tudo isso é algo que já não mais se concebe no ser humano evoluído, superior. O animal age como animal—daí, o que dele se pode- esperar?  Falta-lhe a Inteligência. Um dia, o domador confiante, acaba sendo atacado pelo animal que ele cuida desde o seu nascimento. Qualquer animal lhe morde mesmo depois de lhe fazer carinho. Um acontecimento não igual ao exemplo, mas aconteceu comigo. Por qualquer motivo, criava-se uma cachorrinha que também lhe puseram um nome. Era mansa, dócil e gostava que lhe passasse a mão ou o pé em sua barriga. Dormia em uma garagem onde tinha de tudo, inclusive um arranjado com pedaços de cobertores para ela dormir. Como sempre eu estava na garagem fazendo coisas, ela também estava sempre perto de mim. Não havia por que me estranhar. Éramos conhecidos de todos os dias. Deu cria a seis cachorrinhos. Todas as manhãs e as tardes, eu limpava onde dormiam. Em um domingo pela manhã, fui ver como estavam. Assim que cheguei ignorantemente também lhe chamando pelo nome, fui me aproximando de seu ninho. Ao colocar despercebidamente a mão quase dentro dele, avançou-me como se nunca me tivesse visto. Por que assim procedeu? Por falta da Inteligência, como também por falta dela, não entende o seu nome. Se naquele momento em que me avançou, eu lhe batesse com uma varinha por exemplo e, depois, mesmo passado algum tempo lhe mostrasse a varinha na mão, fugiria levada pela lembrança do acontecido. É o “Reflexo Condicionado”, momento pesquisado por Van Petrovich Pavlov sobre o comportamento das glândulas salivares do cachorro em seu sistema digestivo, ao lhe mostrar alimentos já conhecidos. No caso da cachorrinha, seria a varinha já conhecida. A ciência não nos mente. É preciso ler para não dar crédito às absurdas coisas que constituem a razão do “Fim da Picada”. Errata: Onde está Ivan Petrosvich Pavlov redigido ontem, leia-se Van Petrosvich Pavlov.

(*) manoel_ marta@hotmail.com

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