ARTICULISTAS

G9 e a região metropolitana

Eu tinha lá as minhas dúvidas quanto aos objetivos

Gilberto Caixeta
gilcaixeta@terra.com.br
Publicado em 14/05/2013 às 20:02Atualizado em 19/12/2022 às 13:05
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Eu tinha lá as minhas dúvidas quanto aos objetivos ou eficácia do Grupo intitulado G9; grupo associativo composto por entidades classistas, no enfrentamento de nossos obstáculos socioeconômicos. De tempo em tempo uma entidade assume a presidência do G9, que não é composto só de engenheiros, mas de várias entidades classistas da sociedade uberabense. Essas associações podem ser vistas como corporativistas e menos comunitárias no sentido distributivista dos interesses sociais. Mas não é bem assim. Estive em uma das suas reuniões porque acompanhava o secretário Narcio Rodrigues em convite formulado a ele. A exposição ao grupo de suas ações políticas e estratégias para novas conquistas para Uberaba e região foi de um preciosismo de deixar todos animados com as parcerias políticas necessárias e possíveis. Mas, neste instante, gostaria de discorrer sobre o G9. Idealizada em 2008 como vigilante do desenvolvimento de Uberaba, aproxima-se das autoridades constituídas para debater os entraves do município e propor alternativas estruturantes na conquista de projetos que favoreçam a sociedade como um todo. Hoje, o G9 tem um poder moral significante no sentido de cobrar e propor caminhos alternativos que corroborem com o progresso e a distribuição da riqueza que é acumulada pelos setores produtivos da sociedade. Ali é local ideal para debater os problemas e os laços obstaculantes que às vezes ocorrem sem que a maioria tenha acesso às informações. É local das desamarras das vaidades ou dos medos provocados pelos “bairrismos” que só servem àqueles que ganham e não distribuem tanto a riqueza como os saberes. Por exemplo, ao longo da história vivemos um falso dilema entre Uberaba e Uberlândia, que, no entanto, vários assimilaram numa rivalidade de perdas em detrimento a Uberaba. Uberlândia se caracteriza como uma cidade ambiciosa, enquanto que Uberaba é a cidade da omissão sem visão estratégica de desenvolvimento ou comprometimento como cidade-polo. Ser cidade-polo não é só privilégio, é mais do que isso, é uma responsabilidade para com uma região. A cidade-polo não deve sintetizar em si as resoluções, mas permitir que as cidades circunvizinhas sejam capazes de gerar riqueza. Uberaba e Uberlândia erraram em suas estratégias, mas agora estão tendo a oportunidade histórica de mudar essa visão. Gilmar Machado e Paulo Piau, respectivamente prefeitos de Uberlândia e de Uberaba, pensam juntos o desenvolvimento da região. Há caminhos que podem e devem ser construídos pelo diálogo por meio das mãos diversas. O G9 estará presente nessas rodas de conversas, pois ele é composto por entidades que não olham somente para o umbigo da ambição pessoal, mas olham para o horizonte vislumbrando um amanhã que se iniciou num passado reformulado por um presente mais conciso, que nos permitirá ter um amanhã diferente daquele dos nossos pais.

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