GERAL

Câmara de Sacramento rejeita as contas do ex-prefeito Biro

Durante a votação, quatro vereadores acompanharam o posicionamento do TCE/MG, três foram contrários e houve uma abstenção

Gisele Barcelos
Publicado em 30/09/2009 às 10:36Atualizado em 20/12/2022 às 10:24
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Vereadores de Sacramento deram bomba às contas do ex-prefeito Nobuhiro Karashima, o Biro (PT). A prestação era referente ao ano de 2002 e já tinha sido rejeitada no Tribunal de Contas de Minas Gerais. (TCE/MG). Segundo o vereador Bruno Cordeiro (DEM), a decisão agora vai ser enviada ao Ministério Público, que poderá mover ação contra o gestor.

 

O Tribunal de Contas encaminhou à Câmara em junho informação sobre a rejeição das contas do ex-prefeito. Um dos pontos ressaltados na análise do TCE/MG foi depósito realizado no Banco Credicoasa, de Sacramento, considerado irregular por se tratar de instituição não oficial.

 

Durante a votação realizada na segunda-feira, quatro vereadores acompanharam o posicionamento do TCE/MG, três foram contrários e houve uma abstenção. De acordo com o democrata Bruno Cordeiro, com o julgamento, Biro está inelegível. O vereador salienta que o Legislativo vai expedir decreto para apresentar o resultado ao Ministério Público e ao próprio TCE, mas lembra que o ex-prefeito ainda pode recorrer.

 

Mesmo com direito a defesa, o ex-prefeito não compareceu e justificou ausência devido à realização de plantão médico na cidade de Divinópolis. O presidente da Câmara, Carlos Alberto Cerchi (PT), se ocupou da tribuna e realizou a defesa de Biro, apresentando relatório do Instituto Brasileiro de Administração Municipal (Ibam) que esclarecia que toda instituição financeira é oficial, pertencente ou não ao governo. De acordo com o vereador, não houve oneração de recursos públicos durante a gestão do ex-prefeito.

 

Votaram a favor da aprovação das contas os vereadores Bruno Cordeiro (DEM), Danylo Gonçalves (PSB) e José Maria Sobrinho (PR). Acompanhando o parecer do TCE/MG, foram registrados os votos de Alex Bovi (PMDB), José Américo de Oliveira (PP), Marcelino Marra (PPS) e José Carlos Basso de Santi (PV). Já o vereador Luís Sinhorelli (PDT) se absteve de votar e o presidente da Câmara, professor Carlos Alberto Cerchi, não vota neste caso.

 

A equipe de reportagem do Jornal da Manhã tentou contato com o ex-prefeito e também com seu representante jurídico por telefone, mas não houve sucesso.

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