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Cheque de R$ 30 mil pode complicar prefeita de Delta

Confirmada para hoje a posse da nova prefeita de Delta, Lauzita Rezende da Costa, 28 anos, filiada ao PTB. Ela assumirá a cadeira de José Eustáquio da Silva, que morreu

Gislene Martins
gislene@jmonline.com.br
Publicado em 23/07/2009 às 10:36Atualizado em 20/12/2022 às 11:32
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Confirmada para hoje a posse da nova prefeita de Delta, Lauzita Rezende da Costa, 28 anos, filiada ao PTB. Ela assumirá a cadeira de José Eustáquio da Silva, que morreu no sábado, vítima de vários problemas de saúde.

Ex-vereadora e ex-secretária municipal de Saúde, escolhida por José Eustáquio quando foi buscar a reeleição em 2008, Lauzita assume tendo de enfrentar processo de impugnação de mandato eletivo. A exemplo do prefeito que morreu, a vice também foi acionada no processo de iniciativa do ex-prefeito e candidato derrotado em 2008, Jorge Manoel da Silva, do PMDB. O processo que pode resultar na cassação da nova prefeita está em andamento na 276ª Zona Eleitoral, em Uberaba.

Conforme o autor, a chapa eleita teria comprado voto durante a campanha de 2008, onde a prova principal seria um cheque de R$ 30 mil entregue pelo então chefe-de-gabinete da prefeitura, Fernando Brunato, ao então vereador “Dílson Sapateiro”. No verso do cheque consta a assinatura do então prefeito como avalista, sendo que o documento consta como tendo a data de 4 de outubro de 2008, para ser descontado no dia 4 de maio deste ano. Entretanto, o cheque acabou sendo devolvido pela Caixa Econômica Federal por falta de fundos.

Ontem, Jorge Manoel declarou ao Jornal da Manhã que o cheque teria sido descontado pelo vereador, dono de loja de material de construção, para que o dinheiro fosse usado na compra de votos. Ele chegou a afirmar que era a então candidata Lauzita quem fazia a distribuição do dinheiro.

Mas a versão da assessoria da nova prefeita rechaça as alegações do peemedebista. Mais que garantir que a reeleição de José Eustáquio respeitou vontade popular, sem qualquer irregularidade, o procurador-geral Mauro Moraes foi enfático ao afirmar que o cheque emitido por Fernando foi para quitar dívida contraída na loja relativa a material adquirido pelo então chefe-de-gabinete para construção de sua casa. Quanto ao endosso de José Eustáquio, o procurador disse que foi em razão da amizade do então prefeito com o subordinado.

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