Veículo com os corpos foi encontrado na Zona Oeste do Rio (Foto/TV Globo/Reprodução)
A Polícia Civil do Rio de Janeiro encontrou os corpos dos traficantes apontados como sendo dos suspeitos que executaram três médicos no Rio de Janeiro. As investigações apontam que os ortopedistas morreram por engano - um deles era parecido com o verdadeiro alvo.
Com os assassinatos por erro e a grande repercussão do caso, os envolvidos no crime foram “julgados” por integrantes de uma ficção e condenados à morte. No total, conforme a polícia, foram localizados quatro corpos na noite de quinta-feira (6 de outubro).
Contudo, o setor de inteligência das forças de segurança do Rio apurou que dois dos suspeitos que aparecem nas imagens matando os médicos não estão entres os mortos.
Os restos mortais estavam dentro de dois carros, sendo três cadáveres na rua Abrahão Jabour, e o quarto corpo na avenida Tenente-Coronel Muniz de Aragão, na Gardênia Azul. Os dois crimes - envolvendo as mortes dos médicos e dos traficantes -, seguem em investigação.
A polícia quer esclarecer se realmente os casos têm ligação
Áudio sugere mortes por engano
Um áudio interceptado pela Polícia Civil sugere que um indivíduo possivelmente ligado ao tráfico de drogas forneceu uma possível pista sobre o local do ataque que resultou na morte de três médicos na noite de quarta-feira. Conforme relatado pelo G1, na gravação, o indivíduo menciona: "Acho que é Posto 2". O crime ocorreu em um quiosque localizado na Barra da Tijuca, precisamente no Posto 2 da orla.
Uma das linhas de investigação em curso sugere que a semelhança física entre o ortopedista Perseu Ribeiro de Almeida, de 33 anos, e o miliciano Taillon de Alcântara Pereira Barbosa, de 26 anos, pode ter contribuído para o trágico episódio. De acordo com informações das polícias Civil e Federal, Perseu compartilhava características físicas semelhantes a Taillon, incluindo peso, altura, cabelo e barba, e essa semelhança pode ter levado à confusão quando ele estava em um quiosque na orla frequentado pelo referido criminoso.
Fonte: O Tempo