CONTAS PÚBLICAS

Dívida pública cresce 1,85% e chega a R$ 7,2 trilhões em novembro

Dados foram apresentados nesta quinta-feira (26) pelo Tesouro Nacional

O Tempo
Publicado em 26/12/2024 às 17:34
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A dívida pública federal (DPF) ultrapassou os R$ 7,2 trilhões, pelo segundo mês consecutivo, de acordo com dados do Relatório Mensal da Dívida (RMD), divulgado nesta quinta-feira (26) pelo Tesouro Nacional, vinculado ao Ministério da Fazenda.

De outubro para novembro, o valor cresceu 1,85%, o que representa uma elevação nominal, quando o valor não é ajustado pela inflação, e chegou a R$ 7,204 trilhões. Em outubro, a dívida era de R$ 7,072 trilhões.

Mesmo assim, a Dívida Pública Federal terminou novembro dentro dos limites previstos no Plano Anual de Financiamento (PAF), que prevê uma variação de R$ 7 trilhões a R$ 7,4 trilhões em 2024. 

A DPF é a dívida contraída pelo Tesouro Nacional para financiar o déficit orçamentário do governo federal. As principais formas de classificá-la são: quanto à forma utilizada para o endividamento e quanto à moeda na qual ocorrem os fluxos de recebimento e pagamento da dívida. 

No relatório, o Tesouro destacou que, em dezembro, a sinalização de juros pelo Fed (Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos) e o cenário pós-eleitoral nos EUA impactaram os países emergentes, com abertura dos prêmios de risco.

Também em dezembro, a curva de juros locais ganhou nível em linha com o movimento dos juros globais e sinalização da política monetária interna, que indicou que a taxa básica de juros, a Selic, deverá chegar a 14,25% ao ano ainda no primeiro trimestre de 2025.

O relatório do Tesouro apontou, por outro lado, que, em novembro, a expectativa de política fiscal expansionista nos EUA deu alta às bolsas americanas e ao dólar, enquanto conflito na Europa e temor com guerra comercial trouxe cautela aos demais mercados. Além disso, a curva de juros locais ganhou nível diante da decisão de política monetária, além da expectativa pelo pacote de corte de gastos.

Reserva para pagar a dívida também aumentou

Já a reserva de liquidez, chamada de colchão, da dívida pública apontou crescimento em novembro em relação a outubro. Essa reserva diz respeito aos recursos presentes da Conta Única do Tesouro Nacional (CTU), no Banco Central, para pagar a DPF.

A alta, em termos nominais, foi de 4,09%, passando de R$ 822,42 bilhões, em outubro, para R$ 856,10 bilhões, em novembro. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior (R$ 908,86 bilhões), houve redução, em termos nominais, de 5,81%.

O colchão da dívida pública engloba as disponibilidades de caixa destinadas exclusivamente ao pagamento da dívida e o saldo em caixa dos recursos oriundos da emissão de títulos. O nível atual da reserva de liquidez garante o pagamento dos próximos 7,25 meses de vencimentos.

Fonte: O Tempo.

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