O Boletim InfoGripe da Fiocruz, publicado nesta quinta-feira (17), mostra uma redução geral nos registros de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no Brasil, embora os níveis ainda sejam considerados altos. A análise contempla os dados da semana epidemiológica nº 28, compreendendo o período de 6 a 12 de julho.
Apesar da melhora em várias regiões, Minas Gerais registra um leve repique de casos de SRAG em pessoas idosas, indicando uma possível reversão na tendência de queda. Até o momento, porém, ainda não foi identificado qual vírus está por trás desse aumento específico no estado.
A Fiocruz destaca que crianças pequenas continuam sendo as mais afetadas, principalmente pelo vírus sincicial respiratório (VSR). Entre os idosos, a maior causa de hospitalizações e óbitos por SRAG é a Influenza A, que se mantém como o agente predominante nessa faixa etária.
No cenário nacional, dos 133.116 casos registrados até agora, cerca de 45,9% foram atribuídos ao VSR, 26,8% à Influenza A e 22,3% ao rinovírus. Quanto aos 7.660 óbitos, 54,7% estavam associados à Influenza A, 23,3% à Covid‑19 e 10,7% ao VSR.
O que fazer
A Fiocruz alerta que essa “ponta na curva” entre idosos pede atenção, mas ainda não há confirmação de tendência firme de alta. A recomendação é não baixar a guarda enquanto não houver avanço consistente na curva de queda