TERROR

Grupo é indiciado por homicídio, tortura e ocultação de cadáver em caso brutal

Publicado em 20/02/2025 às 10:02
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Após as investigações, a Polícia Civil representou pela prisão temporária dos envolvidos (Foto/Polícia Civil/Divulgação)

A Polícia Civil de Minas Gerais concluiu a investigação sobre um crime brutal ocorrido em setembro de 2024, em Paracatu, no Noroeste do estado, e indiciou dois suspeitos pelos crimes de homicídio, tortura, ocultação e vilipêndio de cadáver. Além disso, uma medida cautelar foi solicitada contra um adolescente de 17 anos, que também teria participado da ação criminosa.

Segundo a Polícia Civil, os suspeitos, de 18 e 21 anos, junto com o adolescente, espancaram um homem de 31 anos até a morte e submeteram outro, de 23 anos, a tortura psicológica extrema. A investigação revelou que a motivação do crime foi a suspeita de que uma das vítimas praticava pequenos furtos na cidade, o que teria incomodado integrantes do tráfico de drogas local.

O sobrevivente foi feito refém e forçado a assistir ao espancamento e assassinato do outro homem. Em seguida, o grupo mutilou o corpo da vítima, decapitando-o e retirando seu coração. Como parte da tortura, os criminosos coagiram o sobrevivente, sob ameaça de morte, a morder o órgão retirado da vítima. Posteriormente, ele foi obrigado a carregar o corpo por uma longa distância até uma região de mata, onde o cadáver foi desovado em uma cisterna.

Durante todo o percurso, o homem de 23 anos foi constantemente ameaçado e agredido. No entanto, os criminosos decidiram poupá-lo e o libertaram, advertindo-o de que qualquer denúncia resultaria em represálias contra sua família.

Com base nas investigações, a Polícia Civil representou pela prisão temporária dos suspeitos. Em uma operação conjunta com a Polícia Militar, o homem de 21 anos foi preso e o adolescente, apreendido. Posteriormente, a Justiça converteu a prisão temporária do maior de idade em prisão preventiva.

Os indiciados possuem antecedentes criminais por tráfico de drogas e roubo. A Polícia Civil segue apurando a participação de outros possíveis envolvidos no crime, enquanto o caso agora segue para a Justiça para os devidos trâmites legais.

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