Júri de policial militar adiado para que possa fazer exame de sanidade

Júri popular realizado ontem determinou que o policial militar uberabense Osvaldo Pessoa realize exame de sanidade mental no Instituto Psiquiátrico Jorge Vaz, em Barbacena (MG). O julgamento do réu confesso no assassinato cometido em 2001 do serralheiro Jairo Marques da Silva, então com 33 anos, foi suspenso até a conclusão final do exame.

A elaboração do resultado da análise médica mental não deverá ultrapassar o prazo de 45 dias, segundo a Ata de Julgamento. O juiz de Direito da 2ª Vara Criminal, Habib Felippe Jabour, também determinou que o laudo do exame seja acrescentado ao processo principal.

Durante o júri, o magistrado procedeu ao interrogatório do réu. Em seguida, com a concordância da defesa, o Ministério Público requereu que os jurados deliberassem a respeito da conveniência da instauração do incidente de sanidade do militar. E, por unanimidade, os jurados entenderam recomendável a execução deste procedimento médico, levando à determinação de Habib Felippe. Foi nomeado como curador do acusado, hoje com 50 anos de idade, seu próprio defensor, o advogado Amilton de Melo Montes.

Consta no processo que, no dia 10 de dezembro de 2001, o policial tinha acabado de deixar o quartel, quando entrou em um bar na rua Milton Campos, onde pediu uma cerveja. Na cintura, ele tinha um revólver. Ainda de acordo com a denúncia, enquanto o soldado bebia, o serralheiro com o qual tinha rixa passava naquela rua. E, na altura do bar, acabou alvejado. Dois dos três tiros disparados pelo PM atingiram a vítima.

Outro júri. O próximo julgamento da pauta será amanhã, desta vez tendo como réu o armado Marco Luciano Oliveira Silva, 34 anos. Ele matou a namorada Celeidy Pereira da Silva, 30, após ouvir da mesma que estava terminando o tumultuado relacionamento entre eles. Este crime foi na madrugada de 19 de agosto de 2006, na porta de um bar na rua Santo Amaro, onde o casal passou horas bebendo.