CÂMARA DOS DEPUTADOS

Líder do PL pede à PGR revisão de prisões do 8/1 após mulher que pichou estátua ir para domiciliar

Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) mandou ofício à Procuradoria-Geral da República (PGR) nesse sábado (29) pedindo reavaliação das ações contra os presos do 8/1

Lara Alves
Publicado em 30/03/2025 às 10:28
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Líder do PL na Câmara dos Deputados, Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) é o principal articulador pela aprovação do projeto da anistia (Foto: Kayo Magalhães/Câmara dos Deputados)

Líder do PL na Câmara dos Deputados, Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) é o principal articulador pela aprovação do projeto da anistia (Foto: Kayo Magalhães/Câmara dos Deputados)

BRASÍLIA — O líder da bancada do Partido Liberal na Câmara dos Deputados, Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), mandou um ofício à Procuradoria-Geral da República (PGR) nesse sábado pedindo a reavaliação das ações contra os presos pelos atos do 8 de Janeiro. Ele justifica o pedido usando como argumento a conversão da prisão de Débora Rodrigues dos Santos de preventiva para domiciliar.

“Se a própria Procuradoria mudou de posição no caso Débora, deve haver isonomia com os demais. Houve erro com Débora. Agora, que se corrija para todos”, publicou o líder no X.

Na última sexta-feira, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes concedeu prisão domiciliar a Débora Rodrigues dos Santos, que depredou a estátua da Justiça na praça dos Três Poderes no 8 de Janeiro. 

Ela pichou o monumento com a frase “perdeu, mané”. A mudança no regime de prisão da mulher ocorreu a pedido da PGR; o argumento central da procuradoria é que ela praticamente cumpriu um quarto do período exigido e, se já tivesse sido julgada, caberia progressão de regime. 

A conversão da prisão preventiva em domiciliar impõe, entretanto, uma série de medidas cautelares à cabeleireira, que saiu da cadeia em Rio Claro, no interior de São Paulo, nesse sábado. O ministro Alexandre de Moraes obrigou o uso de tornozeleira eletrônica e proibiu que ela faça contato com outros investigados. 

Débora Rodrigues dos Santos é ré no STF por cinco crimes: abolição violenta do Estado democrático de direito, golpe de Estado, associação criminosa armada, dano qualificado e deterioração do patrimônio tombado.

Ela virou um dos símbolos da oposição e de partidos da direita no 8 de Janeiro. Nesse sábado, o líder Sóstenes admitiu, ainda, a possibilidade de lançá-la como candidata à Câmara dos Deputados na próxima eleição. Para tanto, ele conta com a aprovação do Projeto de Lei (PL) que anistia os presos pelos crimes correlatos ao 8/1. Hoje, com a provável condenação de Débora no STF, ela seria barrada do pleito pela Lei da Ficha Limpa.

Fonte / O Tempo

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