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Malafaia rejeita impeachment de Lula e reforça convite para manifestações de março

Raisa Toledo/Agência Estado
Publicado em 17/02/2025 às 17:15Atualizado em 17/02/2025 às 17:17
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 (Foto/Divulgação)

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O pastor Silas Malafaia, aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), criticou os bolsonaristas que defendem a pauta do impeachment do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para as manifestações convocadas pela oposição para 16 de março.

Segundo Malafaia, o foco deve ser a anistia para os presos nos atos do 8 de Janeiro, com as palavras de ordem "Fora Lula 2026" e "Anistia Já para o 8/1".

Ao portal Metrópoles, em tom de crítica, o pastor declarou que os bolsonaristas que defendem o impeachment do petista "só veem o momento e são pautados pela opinião de redes sociais". "Eles têm que ser derrotados nas urnas", disse Malafaia, sobre Lula e seu vice, Geraldo Alckmin (PSB).

À colunista Mônica Bergamo, do jornal Folha de S. Paulo, Malafaia disse que Bolsonaro não pautaria o impedimento de Lula. Em uma live do canal Brazil Talking News, o ex-presidente citou a palavra impeachment ao falar sobre sua participação nos atos de domingo, no Rio de Janeiro.

"[A pauta] Vai ser o que? Anistia e as questões nacionais. Outros vão ser impeachment, outros vão ser outro assunto qualquer", disse em entrevista no sábado, 15.

Já no domingo, 16, Bolsonaro desautorizou aliados que defendiam "impeachment já" para os atos de 16 de março convocados pela oposição. O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) é um dos integrantes da oposição que tem defendido via redes sociais o impeachment de Lula como principal pauta das manifestações.

Nesta segunda-feira, 17, as redes sociais de Bolsonaro já refletem a mudança de direção na palavra de ordem para março. Em post no X, coassinado por Silas Malafaia, ele ressalta que o mote deve ser "anistia humanitária" e "Fora Lula 2026".

De acordo com a Coluna do Estadão, a estratégia é desgastar a imagem do presidente Lula e deixar o governo "sangrar" até o pleito de 2026. Além disso, aliados de Bolsonaro teriam admitido que não há apoio político, fato concreto nem tempo hábil para a tramitação de um processo como esse no Congresso.

O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), já afirmou não ter intenção de pautar o impeachment na Casa. Motta disse querer evitar "movimentos de trazer instabilidade ao País".

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