Mesmo com maior escolaridade, as mulheres ainda têm rendimento médio inferior aos dos homens, em todas as posições ocupacionais. A maior diferença de rendimento médio é na posição de empregador, em que os homens recebem, em média, R$ 3.161, enquanto as mulheres ganham R$ 2.497. A diferença é de R$ 664, o que significa que as empregadoras recebem 22% a menos do que os profissionais do sexo masculino.
A menor diferença entre os rendimentos de homens e mulheres é na posição de empregado sem carteira assinada. A constatação é da Síntese de Indicadores Sociais, divulgada ontem (9), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ( IBGE).
O estudo também mostra que a proporção de mulheres dirigentes (4,4%) é inferior à proporção dos homens (5,9%).