O Mercado de Games no Brasil: o que esperar em 2023

Publicado em 23/01/2023 às 18:29
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Foi-se o tempo em que os videogames eram um tipo de entretenimento apenas para os mais jovens. Estima-se que 74.5% dos brasileiros gostem de jogos eletrônicos, um crescimento de 2.5% em comparação com anos anteriores. E se há dúvidas sobre a opinião dos adultos, os números não enganam: uma das maiores representatividades, isto é, 25,5% dos jogadores, têm entre 25 e 34 anos.

Com a chegada de um novo ano, há grandes expectativas no mercado brasileiro, uma vez que, mundialmente, o setor já movimenta bilhões de dólares. A expectativa é de que o país chegue a movimentar cerca de R$13 bilhões até 2026. Desse modo, algumas informações e porcentagens são valiosas e merecem destaque para entender o que está por vir.

Preferências

Compreender o perfil dos jogadores é um fator importante. Entre eles, 67% se consideram jogadores casuais, enquanto 33% assumem serem assíduos, jogando 3 ou mais vezes por semana. Os números são também distintos em relação à preferência de plataformas: 48,3% preferem usar o celular, 20% consoles de videogame e 15,5% o computador.

Mesmo com particularidades, é certo que a natureza dos jogos de navegador pede que esses games sejam práticos no que diz respeito à parte técnica. Assim, essa modalidade pode ser jogada facilmente, sem que haja a necessidade de instalar softwares ou inserir discos. Além disso, as plataformas facilitam o desempenho do usuário, já que alguns games são para múltiplos jogadores e têm a inserção na comunidade como um forte ponto.

É preciso também colocar alguns dados em perspectiva pois, embora os smartphones estejam à frente, 65% dos gamers que preferem os computadores se consideram assíduos, o que mostra oportunidades para outros setores auxiliares, tais como vendedores de complementos, monitores e consoles.

Participação feminina

A indústria dos jogos eletrônicos também merece destaque pela sua constante diversificação. Não apenas a oferta abrange pessoas de todas as faixas etárias, como o público feminino vem se tornando cada vez mais assíduo. Atualmente, as mulheres respondem por 51% entre os gamers brasileiros.

No âmbito profissional, elas mostram sua força e ganham suporte de empresas e iniciativas. Recentemente, a Riot Games anunciou dois novos campeonatos profissionais voltados ao público feminino - Wild Circuit: Game Changers (competição de Wild Rift, versão mobile de League of Legends) e Ignis Cup (campeonato de League of Legends).

Marcas como O Boticário entraram no mundo dos games para apoiar a causa e, em 2022, a companhia cosmética lançou um campeonato de Counter Strike: mais de 90 participantes reunidas em 18 times competiram. Por fim, até mesmo o Governo do estado do Rio de Janeiro vem apoiando a causa por meio do Programa Empoderadas no Game. A iniciativa acontece em conjunto com o Circuito de Games e tem o objetivo de impulsionar novos talentos femininos em competições de e-sports (com as competições a serem realizadas na UERJ).

Mesmo sendo uma indústria bilionária, algumas estratégias são definitivas para obter sucesso e direcionar o negócio de modo apropriado: o foco feminino é apenas uma delas. Um dos possíveis pontos-chave é a presença online, em especial nos marketplaces, como o do Facebook, e sair à frente da concorrência.

Há muitas oportunidades a serem exploradas, considerando que esse é um campo que envolve comunidades e outras atividades relacionadas com plataformas de vídeo e transmissões ao vivo. Os dados certamente apontam para um ano promissor.

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