(Foto/Unplash)
Uma dúvida que se tornou popular em 2025 foi “o que é Brain Rot”, eleito como o termo de 2024. De modo resumido, trata-se da deterioração mental causada pelo excesso de conteúdos na internet. Mais precisamente, conteúdos rasos ou excessivamente fáceis.
Hoje, há duas formas de melhorar imagem na prática: o modelo convencional, onde editamos, mudamos as cores e damos um toque “humano” na personalização. Outra forma seria automatizar o processo. Neste último caso, você dá poucos cliques no computador e a imagem aparece alterada.
O mesmo vale para livros, trabalhos acadêmicos, consumo de filmes e séries, entre outras tantas funções na internet. Apesar de poupar o tempo, deixar de ler um livro, fazer um trabalho ou assistir a filmes, ou séries, reduz o aprendizado do cérebro. Isso causa o “brain rot”.
Para entender melhor o que é Brain Rot e quais as implicações disso a longo prazo, preparamos uma reportagem completa sobre o tema!
O Brain Rot (cérebro podre ou podridão cerebral, em tradução livre) aponta a deterioração intelectual por causa do uso excessivo de telas em busca de facilidades. Isso reduz o desafio para o cérebro, o que passa a limitá-lo ou pouco o desenvolver com o passar dos anos.
Mesmo que o termo tenha tido o ápice de popularidade em 2025, o termo surgiu em 1854. À época, o escritor e pesquisador estadunidense Henry David Thoreau citou o termo no livro “Walden”, onde falava sobre a pouca valorização das ideias complexas em comparação aos atalhos fáceis.
Nos dias atuais, a Oxford University Press definiu a palavra Brain Rot como o termo do ano em 2024. A escolha se deu após uma extensa pesquisa dos editores da Universidade e também por uma votação popular. Mais de 37 mil pessoas elegeram o “Apodrecimento Cerebral” como a palavra do ano.
O Brain Rot surge ao “desligarmos” o cérebro e priorizarmos atalhos proporcionados pelo computador. Por exemplo, o uso de IA para produção de conteúdo ou a automação de tarefas complexas, como contas, resumos de projetos, textos mais longos, etc.
Entre ações que reduzem o desafio mental estão:
Ver ou ouvir conteúdos acelerados em 2x pode afetar a saúde da pessoa, por exemplo. O professor de Psicologia do CEUB Carlos Manoel Rodrigues explica que quando as informações são consumidas em velocidade acelerada, o cérebro é treinado para processar informações rapidamente.
Com o tempo, afeta a capacidade de concentração e atenção em tarefas que requerem um ritmo mais lento. Como consequência, foco, memória e raciocínio são prejudicados.
Rodrigues explica também que a melhor alternativa é “descansar” o cérebro. Isto é, criar intervalos regulares que ajudem a reduzir o constante estímulo das redes. Ele também revela que práticas como meditação ajudam a treinar e controlar o foco, além de reduzir a pressa e a ansiedade.
Sabendo o que é Brain Rot, fica mais fácil entender e até mesmo evitar a exaustão mental. Ainda assim, certas dicas são essenciais para se precaver e manter a saúde do cérebro em dia. Abaixo estão os conselhos mais úteis que ajudam:
Outra possibilidade é utilizar os celulares minimalistas. Trata-se de dispositivos móveis com funções limitadas que reduzem os estímulos. Portanto, não há notificações a todo instante ou o incentivo de cores para que o usuário continue plugado nas redes.
(Foto/Pixabay)
As buscas por o que é Brain Rot aumentam à medida que o mundo parece estar cada vez mais acelerado. Em tempos de informações tão imediatas, é importante respeitar o próprio tempo e descansar o cérebro. Caso contrário, a sobrecarga ou a exaustão mental desenvolve problemas no futuro!