Alerta aos sinais (Foto/Divulgação)
Nos últimos dias, as notícias e redes sociais estão repletos de ameaças de ataques a escolas e universidades, gerando medo em pais, estudantes e professores. Além disso, as fake news diárias aumentam ainda mais o pânico. Separar o que é "violência real" das "brincadeiras de mau gosto" é um desafio para as autoridades. No entanto, as famílias têm o dever de identificar comportamentos que possam indicar um possível agressor.
A pediatra Mariele Rios elaborou valiosas orientações para combater a violência em escolas e universidades. Com uma base de mais de 300 mil seguidores apenas no Instagram, ela compilou informações de estudos americanos do FBI e do Departamento de Segurança Interna dos EUA sobre segurança escolar. Em uma publicação em suas redes sociais, a especialista resumiu os principais tópicos.
Segundo Mariele Rios, a principal característica de um agressor é o contexto social, familiar ou econômico em que ele vive. Ela afirma que, na maioria das vezes, essas pessoas foram vítimas de bullying ou exclusão social. Podem também ter histórico de isolamento ou violência dentro de casa. A pediatra destaca que elas são psicologicamente vulneráveis e são atraídas para ganhar atenção ou respeito de maneira violenta e criminosa.
Além disso, a pediatra enfatiza que o perfil típico de um agressor é sexo masculino, aluno ou ex-aluno, com idade entre 13 e 18 anos. E, contrariando a crença popular, nem sempre apresenta um distúrbio mental.
Depois de várias semanas de pesquisa, Mariele Rios resumiu os sinais cruciais que os pais podem procurar. O comportamento das crianças na internet é a indicação mais crucial, quer estejam consumindo ou pesquisando conteúdo violento. A seguir, veja o que observar:
A importância de ensinar crianças e adolescentes a aceitar as diferenças dos colegas, além de falar abertamente em casa sobre bullying, discriminação e preconceito, também é enfatizada pela pediatra.
A observação do comportamento dos estudantes, suas formas de expressão e saúde emocional, também é responsabilidade da escola. É crucial que as instituições capacitem seus professores a identificar o que ocorre dentro da sala de aula e auxiliar os alunos. O foco deve ser o cuidado com a saúde mental dos estudantes, incluindo os potenciais agressores. Ao atuar na esfera psicológica desses indivíduos, as chances de um ataque são reduzidas. É essencial estar próximo e atento a quem está clamando por ajuda.