Os depósitos em caderneta de poupança foram maiores do que as retiradas no mês de outubro. A chamada captação líquida chegou a R$ 1,042 bilhão. Esse foi o pior resultado registrado desde abril deste ano, quando houve retirada líquida de R$ 941,549 milhões.
Mesmo assim foi o sexto mês seguido em que houve resultado positivo. Os valores registrados em setembro e agosto foram R$ 3,510 bilhões e R$ 3,098 bilhões, respectivamente. No período, os depósitos totalizaram R$ 82,753 bilhões e as retiradas, R$ 81,710 bilhões. Os dados foram divulgados ontem pelo Banco Central.
O relatório se baseia em dados do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) – que destina recursos ao setor imobiliário – e da poupança rural. A maior captação é do SBPE, no total de R$ 670,364 milhões, com depósitos no total de R$ 71,497 bilhões e retiradas de R$ 70,826 bilhões.
A captação líquida da poupança rural foi de R$ 372,516 milhões, resultado da diferença entre depósitos de R$ 11,255 bilhões e saques de R$ 10,883 bilhões. A caderneta de poupança é remunerada pela Taxa Referencial (TR) mais 0,5% ao mês e não há cobrança de taxa de administração.