Mesmo com os protestos dos artistas, Fundação Cultural não vai aumentar o valor do cachê. A palavra é do presidente da autarquia, Rodrigo Mateus de Oliveira, que sugere aos descontentes que não se apresentem mais nos eventos promovidos pelo municípi “Temos que deixar claro que ninguém é obrigado a aceitar o convite da Fundação. Muita gente nos procura para tocar ou cantar. Quem está insatisfeito com o valor ou o prazo para liberação do cachê deve ter hombridade de deixar espaço para os outros colegas”. Segundo o presidente da FCU, a proposta do município é proporcionar eventos de natureza social à população, com atividades sem cobrança de ingresso. Rodrigo afirma que a remuneração é apenas um incentivo dentro dessa proposta e não haveria como oferecer mais porque os eventos são de acesso gratuito. “Não há previsão de melhorar o cachê. Nenhum artista deve se programar para viver do que receber da Fundação”, afirma. No mês passado, a Fundação aumentou o cachê de R$ 450 para R$ 500, valor considerado pequeno pelos artistas. Rodrigo defende ainda que o preço está dentro da média observada no mercado e salienta que participar dos projetos da FCU é uma vitrine para músicos iniciantes que ainda estão buscando espaço no cenário local.