O promotor José Carlos Fernandes Júnior, autor da ação de improbidade administrativa contra o ex-vereador Paulo Pires, esclarece que apenas dois ex-assessores parlamentares confirmaram que trabalhavam na empresa particular de PP.
Segundo matéria publicada semana passada no Jornal da Manhã, Silvano Vieira dos Santos Silva, Bruno Rafael Venâncio e Agilson Carlos Venâncio confirmaram ser funcionários da empresa de Paulo Pires.
De acordo com o promotor, Silvano não foi ouvido. Entretanto, a chefe-de-gabinete de Paulo Pires, Lindamar Maria Carneiro, e o assessor Eduardo Rodrigues confirmaram que os três assessores parlamentares eram contratados pela Câmara, mas prestavam serviços na empresa particular de PP.
O vereador foi denunciado por atos de improbidade administrativa, acusado, inclusive, de enriquecimento ilícito, às custas do erário da Câmara Municipal de Uberaba, que arcava com o pagamento dos vencimentos de Bruno, Agilson e Silvano, que atuavam na empresa particular de Pires.
Se condenado, o empresário pode perder bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio. Mais que perder os bens, PP pode ser obrigado a ressarcir integralmente o dano, ter suspensos seus direitos políticos por um período de oito a 10 anos e pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial.