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TJMG determina que executor vá ao tribunal do júri

Nova derrota judicial para os envolvidos no bárbaro crime de morte por encomenda no Jardim São Bento

Gislene Martins
gislene@jmonline.com.br
Publicado em 14/10/2009 às 01:25Atualizado em 20/12/2022 às 10:05
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Nova derrota judicial para os envolvidos no bárbaro crime de morte por encomenda no Jardim São Bento. Desta vez, a decisão desfavorável atinge o acusado de ser o executor do crime que tirou a vida do engenheiro Dásio Nunes Freitas, bem como tentou contra vida da dona-de-casa Maria Ângela Pinheiro de Freitas. Ela sobreviveu, mesmo tendo levado três tiros, em crime motivado por seguros de vida feito por seu marido.

O Tribunal de Justiça de Minas manteve sentença de pronúncia, determinando que o réu Isaías Jefferson dos Santos seja levado a júri popular. Conforme a polícia apurou quanto ao crime de junho de 2007, Isaías foi contratado pelo filho do casal.

Gustavo Pinheiro de Freitas, que sempre negou a versão sustentada pela polícia e a Promotoria de Justiça, foi condenado em júri popular em Uberaba, ainda que tenha recorrido da pena aplicada (25 anos de reclusão).

Quanto a Isaías, diferente do mandante, ele recorreu antes, inconformado com a sentença de pronúncia, razão pela qual ainda não foi julgado. No último mês de junho, aquele tribunal determinou sua liberdade após um ano na penitenciária de Uberaba. Entretanto, só agora seu recurso foi julgado pelo Tribunal de Justiça de Minas. Em decisão unânime, a 5ª Câmara Criminal confirmou a sentença de pronúncia, ou seja, reconheceu que Isaías também deve ser submetido ao Conselho de Sentença.

O acórdão do TJMG foi publicado. Diante de tal decisão, o réu Isaías agora terá de ser julgado.

Para saber o paradeiro do rapaz de 22 anos, a reportagem do Jornal da Manhã ouviu ontem o advogado Celso Afonso. Na condição de advogado que conseguiu a soltura do réu, o profissional garantiu que Isaías encontra-se em Uberaba, inclusive trabalhando.

Com base na versão do cliente, o advogado acrescentou que o autor do crime teria sido um irmão de Isaías, que acabou assassinado posteriormente como “queima de arquivo” em razão de interesses em torno do prêmio de mais de R$ 1 milhão referente aos seguros feitos pelo engenheiro Dásio.

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