Diz o autor, Roy Chapman: “Provável que o leitor já tenha visto Golfinhos dando saltos nos oceanos”. Diz ainda, que...
Diz o autor, Roy Chapman: “Provável que o leitor já tenha visto Golfinhos dando saltos nos oceanos”. Diz ainda, que concebe que a sua inteligência corresponda mais ou menos a de uma criança normal de cinco anos. É comum acompanharem embarcações. Os Golfinhos são na realidade, baleias dentadas, descendentes da família das Orcas, as mais temidas dos mares. Alguns deles têm os focinhos pontudos e são conhecidos como Delfins, para diferenciá-los dos Golfinhos de cabeça arredondada. Chegam aos dez metros de comprimento, com grandes dentes recurvados. Se a índole da espécie (Orca), de fato segue aos seus posteriores, não se deve colocar o Golfinho como beleza sem perigo. A Orca pode ser distinguida mesmo à distância, devido ao tamanho de sua nadadeira dorsal muito alta. No macho, chega a dois metros e na fêmea, menos de metro e meio. Por sua ferocidade, são conhecidas também por “Lobos dos Mares,” caçando em grupo até de vinte elementos. Atacam a tudo quanto podem. Sejam pássaros, peixes, focas e golfinhos também. Ante a fome, não distinguem o que seja. É incrível a quantidade de alimento que podem engolir, já tendo sido recolhido do estômago de uma Orca, treze golfinhos, quatorze focas, o que sem dúvida, constitui um recorde. São fanáticas pela língua da baleia. Cita ainda, haver assistido durante um ataque, uma Orca enfiar à força, o focinho na boca de uma baleia. Pude vê-la arrancando um grande naco daquele órgão. Diz ainda que das trinta e cinco baleias examinadas, sete haviam perdido quase totalmente a língua. Nadam as Orcas, com enorme velocidade, atemorizando todos os animais aquáticos. As únicas que mais velozmente nadam que elas, são as baleias “Sabe” (espécie), que numa distância curta, atingem cinquenta quilômetros por hora, mas logo se cansam, como os leopardos caçadores que desenvolvem alta velocidade, mas em menos de 15 segundos se estafam em razão de uma pressão arterial altíssima. Fala-nos ainda, que quando uma baleia avista um grupo de Orcas, fica tão assustada, com tamanho terror, que nem tenta fugir. Todo o seu corpo fica paralisado, virando a barriga para cima ou fora d’água, esperando a morte. O que primeiro as Orcas desafiam, é a língua. Brigam até... Depois, fração de minuto, uma baleia desaparece como por encanto. Nenhum animal avistado pelas Orcas, por mais rápido que se possa imaginar, viverá por mais que alguns minutos. Onde as Orcas estiverem somente as baleias de espermacete ou (cachalote), permanecem indiferentes. Certamente, não lhes são alimento, ou por outras razões desconhecidas. “Destacado cientista relatou-me”, diz o autor, “que ele se encontrava em uma ilha do mar Bering, caçando leões marinhos para um museu. Já havia atirado em três ou quatro. Os leões marinhos aterrorizados com os tiros correram para a praia. De repente, viram a nadadeira dorsal de uma Orca. Os leões marítimos se detiveram sem entrar na água, preferindo enfrentar um perigo desconhecido do que ir ao encontro de uma morte certa”. Afirma o autor, “que nenhum dos animais que vivem no mar, tem coragem suficiente para enfrentar uma Orca”.