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Gostei do seu Oxalá

De regresso, li o seu Oxalá. Gostei muito

Manoel Therezo
Publicado em 12/01/2013 às 19:44Atualizado em 19/12/2022 às 15:21
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De regresso, li o seu “Oxalá.” Gostei muito, amigo Dr João Eurípedes Sabino. Dias passados, ouvi que são poucos os que se dão a leitura dos artigos. Aquela manifestação veio reforçar o que tenho pensado; deixar de estar queimando fosfato com tal coisa. Deixando de lado aquela verdade, agradeço-lhe as constantes palavras de incentivo aos meus escritos. O seu Oxalá é inegavelmente um trabalho repleto de lisura que lhe é peculiar, seguindo o seu reto sentid “Que Deus queira...” Provavelmente, você não esperava que fosse repercutir tanto. Naquele meu artigo, Se eu fosse eleito a Prefeito, em nada exagerei e vou lhe repetir: Uberaba hoje é uma cidade que se mostra num aspecto impróprio de se figurar num cartão postal. Ruas sem a devida varrição, asfaltos, mesmo os recentes, estão desprovidos do bom acabamento, com tampas dos bueiros rebaixadas causando depressões, em algum lugar se abrindo, matos crescendo por todos os lados, passeios esburacados, outros horrivelmente danificados, inclusive agora os do centro onde se rasgou ruas para os alargamentos dos canais. O que se concebia que seria feito pela Prefeitura naqueles, nada aconteceu. Apenas remendos paliativos, deixando-os ficar como ficaram—aliás, um procedimento próprio daquele quando vence o tempo de sua responsabilidade. Nessa concepção, parece que todos os secretários daquela gestão, mesmo antes do toque de limpar as gavetas, se puseram acompanhar a fila do “Vamos embora”, deixando Uberaba esboçando um descaso geral, mesmo até, não respondendo compromissos financeiros somente agora divulgados. “Isso é uma vergonha”, diria um alguém conhecido. Certamente depois da “fritada dos ovos”, chegarão à conclusão de que, o “honorífico” acompanhado de palmas, foi apressado. Uberaba inteira hoje se irmana no “Oxalá.” Conheci Uberaba quando aqui cheguei em 1949. Naquela ocasião, mesmo respirando por uma só fossa nasal, se achava alguns passos à frente de sua vizinha Uberlândia. Aquela se disparou e, quanto se perdeu a seu favor? Hoje, é um nome, uma potência que desfruta merecimentos—e, Uberaba? Não se exalta o competir e sim, se aprumar, colocar os pés no chão firme, crescer, responder os compromissos deixados, acabar coisas começadas. Que não se diga em continuar obras que nada resultaram. Conheci um marceneiro que construiu uma carroça dentro da própria oficina. Foi preciso demolir uma parede para retira-la. Também, um engenheiro aqui conhecido, ao ampliar sua casa, se surpreendeu ao perceber que a sua camionete agora não mais cabia na garagem. Creio que também por aqui, andaram dando aquela do marceneiro e do engenheiro. Alargaram os canais, mas se esqueceram dos bueiros e, depois apressado para partir, vem com esfarrapada desculpa. Grande verdade: “Depois que nasceu à desculpa, nunca mais houve o erro.” Que o seu “Oxalá” Dr João Eurípedes, não seja apenas “Que Deus queira.” Ele sempre quer. Que o seu “Oxalá” incentive ao pulso firme, a coragem, ao estímulo desses novos dirigentes de Uberaba. O que passou, passou. Tudo faz uma historia. De algumas, o que mais vale a pena, é Esquecer. Receba o meu abraço pelo trabalho.

(*) Odontólogo; ex-professor universitário

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