Estou assistindo à peleja eleitoral para o novo presidente (ou nova...). O prazo de campanha é curto. Em dois meses o teatro estará definido, as pesquisas eleitorais indicarão quem vai suceder a Dilma Roussef. Minha visão acompanha a minha idade, não irei dar ou definir meus palpites. Sou bom neste assunto, sou infalível: nunca acertei um palpite. Meu bom leitor vai dizer que isto é bom, porque se não sabem quem vai ganhar... já saberão quem vai perder... É, mas Deus em seu poder pode por um momento esquecer a ebola e os assassinatos do mundo árabe-oriental – e dizer pro seu porteiro e anjo Gabriel: pô, nunca atendem João Gilberto! Vai lá, e faça que ele seja acertador vitorioso nesta eleição! Bem, encurto do meu jeit faz isto não, Grande Chefe! Se eu acertar os meus amigos e conhecedores vão errar! Bem, este início de crônica é exatamente para confundir. Vejam se não é confusã há dois meses o panorama eleitoral estava definid era Dilma contra Aécio. O Eduardo lutava contra os poderes do pau-de-sebo que estava preparado pro seu destino. Bem, cai aquele avião... e o mundo virou de cabeça pra baixo. A coisa que parecia melhorar para os dois sobreviventes... deu ZEBRA com maiúscula, surgiu a magreza intrépida desta Marina... Marina morena... você se pintou! Pronto, o circo mudou e está pegando fogo. Não pensem que eu vou dar palpite, já falei e escrevi que sou estragador de jogo e palpite. Se você, meu empedernido eleitor, gosta de me ler, guarde esta crônica. Daqui a três meses vai dizer que eu acertei, e todos dirã desta vez ele acertou! Mais engraçado ainda, amigos e inimigos votarão igual, porque ninguém terá sabedoria suficiente para me entender... a começar por mim. Agora o final e melhor: eu também estarei confuso sobre o meu diagnóstico. Ou seja, encerrando como os eleitores irão dizer: é, eleição é mesmo arte do capeta. Eu escrevi que governar é difícil... mas votar na paz do futuro é pior.
