Dias passados, assistimos pela TV, a um programa focando a Halitose, também conhecida por Mau Hálito. O entrevistado embora sendo um especialista com transparente experiência, nenhuma informação passou à frente, de vez que as perguntas eram as mesmas que ocasionalmente são feitas nos consultórios médicos e odontológicos. Mesmo esmiuçando o tema Halitose, vale tecer algumas considerações. Aquele hálito do (jejum) que se faz presente em todos nós, também aqueles da ingestão de bebidas e alimentos altamente condimentados (cebola, alho e outros), não se pode tê-los como Halitose porque logo desaparecem—diferente da Halitose, porque essa é contínua e o elemento não a percebe. Mesmo se testando, bafejando entre as mãos em frente às narinas, não a perceberá em razão do Ajustamento. A Física assegura o princípio de que: “Quanto mais se ouve, menos se ouve.” Aquele tic-tac do relógio de início um tanto irritante, dentro em pouco não mais será percebido—é à força do Ajustamento. Nesse segmento, o indivíduo não perceberá o perfume que constantemente faz uso, o odor de suas próprias axilas, do cigarro e nem o da verdadeira Halitose. Essas criaturas somente saberão de seu mau hálito, se alguém lhe disser. Na suspeita, isto é; se você se suspeita, também saberá a quem perguntar. Certo é que, por si próprio, jamais será conhecedor. De outra cidade, tivemos um colega no magistério na Faculdade de Odontologia. Sua Halitose era demais comentada entre os professores e alunos. Corajosamente, eu confiante em sua formação ligada a nossa profissão, com muita estatura profissional, com muita meiguice, comentei de sua Halitose, pedindo-lhe escusas, adiantando-lhe que todos sabiam que ele mesmo não sabia dela. Dias depois, surpreendentemente soube de sua demissão, mesmo até não cumprindo o aviso prévio. É de fato, um momento de desconhecida reação. Ao contrário do que muitos imaginam, a Halitose não se acha exclusivamente dentro da cavidade oral. Pode sim, advir dela por razões periodontais (gengiva doentes), pela ausência ou deficientes escovagens, das amídalas e da língua. Ouve-se por vezes, admiti-la do estômago. Muito improvável porque se tem que esse órgão somente se abre ao meio exterior no momento da eructação (arroto), ou do vômito. Confirmada a sua existência, o seu tratamento certeiro se inicia em saber de onde se origina. Vimos naquele programa, o especialista apresentando um aparelho simples. Uma cânula, recebendo o ar expelido pela boca ou pelas fossas nasais, registra em um visor, uma cifra numérica que diz da existência ou não da Halitose e de onde se origina. Os diabéticos são acometidos de uma Halitose sem qualquer recurso que possa atenuá-la. Nenhuma goma (chiclete), nenhuma bala mentolada, é capaz de sobrepor o odor da verdadeira Halitose—pelo contrári Torna o odor ainda mais insuportável.
Anotamos o endereço onde obter informações do profissional e do aparelho. Vidaesaude@rs21.com br ou (19) 3871. 9620
Obs. Oportunamente voltaremos à continuação da “Vida dos Cupins”