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Hora do Brasil!

Meus amigos leitores sabem que política é uma arte fedorenta

João Gilberto Rodrigues da Cunha
Publicado em 20/06/2012 às 20:26Atualizado em 19/12/2022 às 19:00
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Meus amigos leitores sabem que política é uma arte fedorenta, transitando pelos caminhos e descaminhos da vida. Não me perguntem porquê, mas tem gente absolutamente seduzida por esta catinga – em grande parte moscas, mosquitos e marimbondos escondidos nas bananeiras da vida. O que mais me intriga é por que tanta gente mergulha, se afunda e afoga nesta arte do capeta. E tantos que por ela já sofreram e, entretanto, retornam logo que os sinos redobram com seu chamado das sereias do mar antig afogar seus sonhos, navios e pobres marinheiros. Agora, neste momento, os sinos estão batendo e não me deixam mentir: temos eleições à vista. Ou seja, confusões, mentiras e afogamentos de toda sorte. O interessante é que o povão se diverte, joga água na bananeira pra ver se a coisa fede mais. Para não dizerem que isto é apenas minha teoria e passatempo, conto-lhes um caso ainda quente de uns dez dias. Uma jovem do jardim São Bento me diz – com suas palavras – que o nosso prefeito em reunião em discurso esculhambou o pessoal das famílias ricas, que nesta terra exploram e arrancam dinheiro... mas nada dão em troca, inclusive sonegam impostos e dívidas. A mocinha faladeira e desprevenida, inclusive, veio me dizer que minha família (!) teria vendido aquele terreno do novo shopping sem pagar dívidas à Prefeitura – coitada, sem saber que comprador só compra com escritura e que escritura só pode se dar ou passar com certidão da Prefeitura. Ou seja, nosso Prefeito pode ser tudo, menos ingênuo ou desonesto... nunca falaria um disparate destes. Depois, e em sequência desta crônica, infelizmente infeliz, conto que o sério e discutível está na alma e comportamento da turma da bosta política. Da minha família – que também tem mosca idiota – conto a sorte do sobrinho Hugo, por duas vezes prefeito e deputado federal. Família e patrimônio grande, cinematográfica, hotel, três cinemas... entrou e viveu política honesta e idealista, perdeu tudo... menos a integridade de sua honestidade. E os médicos idealistas, o Próspero, o Jorge Furtado e tantos que terminaram pobres de dinheiro do Governo?... Isto, meus amigos, é para um pensamento e meditação que na velhice ainda não esclareci. Não sei se tenho razão, mas pensem e me ajudem nesta hora de nova eleiçã o que pensam os nossos candidatos? Na minha simplicidade, dividiu-os em dois grupos: uns idealistas reais (poucos, poucos) que pretendem administrar para o bem comunitário – e um grupo (muitos, muitos) que pretende apenas atender sua ambiçã poder, orgulho, influência... e dinheiro, muito dinheiro, tudo que for possível sem cair na malha jurídica e policial de dona Dilma. Não vou classificar ninguém, está nas Escrituras: não julgueis para não serdes julgados!... Vocês, meus amigos, vão dar-se este trabalho... e escolher, olhando o passado, olhando o futuro. Dominus vobiscum!

(*) Médico e pecuarista

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