Vimos recentemente na TV um provador de roupas virtual que funciona assim
Vimos recentemente na TV um provador de roupas virtual que funciona assim: A pessoa entra na loja, fala com o vendedor e escolhe a roupa. Sem tirar a peça da vitrine, o cliente fica diante de um espelho e a sua imagem aparece de corpo inteiro vestida com o novo modelito. O comprador se sente experimentando a roupa escolhida. Qualquer ajuste a ser feito aparece lá na imagem virtual e a roupa lhe é entregue depois no seu exato tamanho. Final dos tempos? Não, evolução.
Logo me veio à memória um número circense em que uma bela mulher era transformada viva num gorila que se lançava contra a plateia. O que era aquilo? Ilusionismo com jogos de luzes que lhe dava pelagem virtual em três dimensões. No fundo, a modernidade do presente tem seus pés lá no passado.
No dia 11/01/2012 a imprensa do mundo anunciou que no ano de 1912, um engenheiro previu que: “Dentro de cem anos os homens irão se comunicar através de um aparelho sem fio e de reduzidas dimensões”. Aquele visionário acertou em cheio e eis aí o telefone celular.
Vendo o provador virtual na televisão e o celular previsto há um século, arrisco-me a vaticinar que: Em pouco tempo o telefone desaparecerá e vamos apenas falar um número para nos conectarmos com alguém. Ninguém vai achar que estamos loucos por falarmos aparentemente “sozinhos”. Um satélite levará nossa voz a esse alguém e trará a dele aos nossos tímpanos.
Outra: A criança ao nascer terá inserido em seu corpo um chip microscópico que no passar do tempo informará quais doenças ela poderá ter. Preventivamente serão tomados os cuidados necessários e a vida será alongada. Viver 200 anos será normal. Teremos o elixir da longa vida?
Dizer que o homem não tem mais nada para inventar, é duvidar do seu ilimitado poder de criação.
Certo estava meu tio pelo lado materno Francisco Felipe de Araújo (Fiico), quando afirmava jocosamente ter nascido “fora de tempo”. Queria ele estar nascendo hoje para ver as maravilhas que o homem tem por inventar.