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Isto é real

Quando criança e ainda vivendo na fazenda

Manoel Therezo
Publicado em 14/09/2013 às 20:05Atualizado em 19/12/2022 às 11:04
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Quando criança e ainda vivendo na fazenda em que morávamos, sempre quando cansado das mil peripécias, me deitava no chão e ficava olhando o céu azul cheio de nuvens passando umas sobre as outras. Sempre notava que umas eram mais apressadas que outras. Sem piscar, não as perdia de vista. Quantas figuras formavam!... Quantos gigantescos cavalos, enormes carneiros, caretas com barbas crescidas e outros bichos bem formados, eu via naquelas nuvens. Muitas vezes, outras figuras feias com nariz muito comprido, com espada na mão, naquela infantilidade me faziam medo. Corria rumo a nossa casa. Quando perto, diminuía a pressa para esconder o meu pavor. Muitas coisas, desde criança a gente aprende a esconder. Hoje, passadas dezenas de anos, procuro encontrar no céu, aquelas nuvens que formavam figuras. Não as vejo mais. Será que aquelas artistas da minha infância se acabaram? Essas mais novas que hoje vejo, parece-me que ainda não aprenderam formar figuras. Será também, que nas fazendas ainda existem crianças que se deitam no chão para olha-las formando gigantescos cavalos, enormes carneiros, caretas com barbas compridas e outros bichos? Não sei... Parece que ninguém mais olha para o céu para ver as nuvens. Muitos outros sequer, se interessam em saber o que por de trás delas se esconde. Outros piores que aqueles, não acreditam que depois delas, exista coisa alguma. O tempo foi se passando e eu fui também deixando de olhar as nuvens que artisticamente me desenhavam aquelas figuras. De fato, não mais as olhei. Nem sei se continuam apressadas como aquelas de minha infância. A idade vai escondendo a gente dentro de quatro paredes. Hoje, leio que passando de longe, o “HUBBLER”, grande telescópio da NASA, nos mostra mil outras belezas que eu e muitos sequer as imaginávamos existir. Um céu com bilhões de galáxias, estrelas enormes, planetas e corpos celestes que, em infinitas distâncias se acham de nós. “São dimensões fantásticas que situam o Universo muito além das imaginações e das indagações humanas. O nosso planeta está dentro dele. Uma joia minúscula, mas berço de nossas vidas e repositório de tantas outras maravilhas. Em tudo, o Universo assombra, espanta e encanta. Para que ele exista é necessário que haja um Criador com Poder, Inteligência e Criatividade. O RUBBLER nos trás o privilégio de poder conhecer melhor e ser participante desta obra incomparável de Deus.” Aquelas numerosas galáxias, aqueles milhões de estrelas enormes, aqueles corpos celestes e planetas plantados na imensidão do Universo que ele gravou, são belezas que ornamentam o caminho por onde todos nós de retorno, certamente passaremos—mas se o RUBBLER fosse uma criatura de Deus como somos e não um aparelho com é, e avançasse um pouco mais penso eu, quem sabe registraria com suas verdades, inumeráveis outras belezas dentre elas, as “Moradas Espirituais” que são como lemos, idênticas aos nossos hospitais onde os espíritos ficam após o choque da morte, o quanto de sua necessidade. Dizem-nos também, que a “Pátria Espiritual e a Terra”, guardam plenas semelhanças e que, de seus detalhes porque agora não há razão de lembra-los, ficam-nos esquecidos—mas, que muito cedo noutra dimensão, nos voltarão à lembrança. Acreditamos piamente nisso porque, se diferentes fossem, quão espantoso haveria de ser ao espirito ao retorna-lo. Tudo independente do RUBLLER é verdadeiro, diz Willian Crooks: “Não digo que isto é possível; dig Isto é real.”   

* RUBBLER”- Maior telescópio do mundo da (NASA). Nome em homenagem ao astrônomo Edwin Rubbler. Lançado em 1990, permanece enviando fotos. Alguns trechos entre aspas, foram extraídas da Internet.

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