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Made in China

Amigos internautas não se cansam de me enviar uma mensagem

Mário Salvador
mariosalvador@terra.com.br
Publicado em 17/07/2012 às 21:22Atualizado em 19/12/2022 às 18:30
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Amigos internautas não se cansam de me enviar uma mensagem sobre o atual poderio da China no campo econômico. Segundo a mensagem, Napoleão Bonaparte aconselhava não acordarmos o dragão chinês, ou este dominaria o mundo. “É melhor deixar o dragão dormindo”, garantia o guerreiro profeta.

Pois já estamos vivenciando o domínio chinês em vários setores da economia. Com a crise econômica mundial, e vários países com produção negativada, a China crava um PIB de 7%. Gustavo Loyola, ex-presidente do Banco Central, afirma que neste ano o PIB brasileiro fechará em 1,8%, e o importante, no momento, é manter a inflação sob controle. Ao menos isso.

O dragão chinês vai abocanhando pedaços significativos da economia de muitos países, com sua indústria produzindo em alta escala, a preços imbatíveis. São muitas as empresas de vários países cujos produtos ostentam o made in China. Ainda agorinha americanos estrilaram sabendo que uniformes de seus atletas que participarão dos jogos olímpicos, em Londres, neste ano, foram fabricados na China. É o fim. Com razão, americanos quiseram saber como ficam os empregos nos Estados Unidos. E o Governo explicou que o setor privado foi o responsável pela compra dos uniformes.

Fiquei tentado a procurar em casa algum produto fabricado pela poderosa China. E não é que fui achando? O grill, a sanduicheira e o barbeador elétrico que uso há anos... Uma lanterninha simples e um conjunto de chávenas de chá, também. Estou cercado de produtos chineses. Se estivéssemos, todos, cercados de produtos fabricados no Brasil, nossas indústrias estariam gerando empregos para brasileiros.

Presidente Dilma, diante da crise instalada também em nosso país, declarou que “uma grande nação deve ser medida por aquilo que faz para as suas crianças e para seus adolescentes. Não é o PIB...” Ela está certa. Melhor ainda se houvesse acrescentado à primeira frase: “...e para seus idosos e seus aposentados.” Mereceria aplausos. Pelo sim, pelo não, poderá ser bem útil aprendermos, todos, o mandarim.

(*) Membro da Academia de Letras do Triângulo Mineiro

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