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Meditando

Terminado o carnaval, entramos no tempo ao qual nós ocidentais chamamos quaresma

João Gilberto Rodrigues da Cunha
Publicado em 22/02/2012 às 08:41Atualizado em 17/12/2022 às 08:29
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Terminado o carnaval, entramos no tempo ao qual nós ocidentais chamamos quaresma. Histórica e religiosamente este é um tempo de meditação, talvez uma revisão da vida humana - a nossa pessoal e talvez da sociedade e do mundo em que vivemos. Entro nele com a perda do meu amigo e profeta Dino, sublime sabedoria e ignorância do Rio do Peixe. Matou-o um câncer, o único adversário que não conseguiu vencer. Mas, como ele dizia com simplicidade, todo dia nasce um novo sol, e a vida continua. No pensar da vida e da dor infalível da morte vejo como somos pequenos neste mundo também pequeno e quase ridículo - da lagoa da Emendada, do Patrimônio do Rio do Peixe, de Uberaba, de Minas, do Brasil, da Terra inteira... e porque não de outros tamanhos distantes, maiores... e que desconhecemos. Na minha meditação perdem importância estas considerações físicas, que de nada nos valem no único valor imperecível: a Alma, ou Espírito imortal. Tem gente que não acredita neste valor ou sobrevivência - uns coitados que se julgam simples animais do nasce, cresce e morre - como negar que a inteligência é o atestado de ser humano?... Vou deixando correr o pensamento, que nesta altura tem que engolir a existência do Deus criador, forçosamente eterno e imperecível - nada existe sem um criador inicial. Esta visão e pensamento exigem coisas de todos nós, seres humanos. Daí vem por consequência o nosso comportamento, em inteligência e em corpo. Perigosamente deixo entender a diversidade das raças, das pessoas e procedimentos humanos. É cômodo e simples pensar em nós, na nossa civilização e mesmo nos nossos princípios religiosos - coisas que nos foram ensinadas desde a infância e herança dos séculos. Este julgamento é simples e cômodo - e apesar disto “pecamos” constantemente. Existe naturalmente uma evolução do espírito - ou a alma humana, pela vida, aprendizado e passar dos anos. Um papa negou solenemente o sistema solar: a terra seria o centro do universo! Meu pensamento vai escorrendo pelo correr da vida e dos anos, com uma aceitação pessoal e progressiva do conhecimento físico e da alma humana. Vejam-me, e perdoem se vou chegando a áreas ainda de ignorância e choque. Será possível que Deus tenha limitado à nossa pequena terra toda a vida? Será pecado ou ignorância admitir outras vidas em outros dos milhões de planetas e estrelas que estão por aí circulando no universo? Afinal são apenas os que aprendemos ou nos foram ensinados? Por exempl manga verde faz mal! Mas como, se hoje o mercado tem mangas maduras todo o ano? Em final que sempre apreci nós homens julgamos o que não conhecemos - só Deus julga o que conhece!...

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