A Igreja Católica tem dado especial destaque para o Livro Sagrado, de maneira toda especial, no mês de setembro, tendo como referência o patrono da bíblia, São Jerônimo, cuja memória é celebrada no dia 30 desse mês. Lembramos também a Semana da Pátria, torcendo sempre por um país preocupado com a liberdade e as condições dignas de seu povo.
Numa Nação de imensos contrastes e desigualdades sociais, a Palavra de Deus seja tomada como ponto de convergência. Ela consegue abrir caminho para encurtar as distâncias entre quem acumula e quem vive marginalizado, seja cego, surdo, coxo, mudo ou os desprovidos do essencial para uma vida digna e saudável.
Num desenvolvimento autenticamente sustentável, que ocasiona o bem para o seu povo, não pode haver acepção de pessoas, tratando o de “anel de ouro e bem vestido” com privilégios e o pobre, de roupa surrada, com ostracismo e no abandono. Não podemos agir com critérios injustos, sabendo que a injustiça é fonte de desqualificação da vida, causando morte.
A prática de Jesus foi sempre aquela de acolhida, de valorização e respeito pela pessoa humana. Por isto era muito procurado pelos carentes e deficientes de seu tempo, e curava a todos, dando-lhes condição de normalidade e vida digna. Fez surdo ouvir e mudo falar. Não via nisto uma ação anormal e de vaidade, mas sim a realização do bem.
A bíblia é o livro de excelência, da verdade, livro da Palavra e não da “letra”. A verdade e a Palavra vão além do livro, porque devem estar presente no coração de cada pessoa, marcando sua vida e qualificando seu modo de proceder. É inadmissível a mentira, os atos desonestos e ações travestidas de aparente verdade.
Deixemos que a Palavra de Deus caia profundo em nossos corações e em nossas mentes. Assim a vida será melhor, com mais coragem e motivação para construir uma cultura de paz, de superação das influências maléficas da sociedade secularista e destruidora. Tenhamos a Palavra como fonte de vida fraterna e solidária.