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Minha casa... minha vida... meu esconderijo!

Já escrevi e contei que votei na dona Dilma

João Gilberto Rodrigues da Cunha
Publicado em 11/09/2013 às 20:08Atualizado em 19/12/2022 às 11:10
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Já escrevi e contei que votei na dona Dilma, nossa ilustre presidente. Seu início de governo foi surpreendente: todo mundo pensava que ela seria boneco do Lula “et caterva” – anota esta, Lucian et caterva é “e quadrilha”. Não foi, fez e está fazendo um governo próprio, com suas ideias e convicções. Chegou a uns 80% de aprovação popular, e quer ser reeleita. Usa muito bem a surpresa, só precisa mudar os cabelos de vez em quando, minha lavadeira já está copiando. Dona Dilma tem suas ideias próprias, provavelmente nascidas no seu tempo de sofrimento revolucionário. A que mais promoveu e lhe deu fama foi o programa de habitação popular que está no título. Apenas, como tudo que acontece no Brasil, os políticos entraram na linha: dinheiro federal gratuito, viva, está pra nós! Não é necessário lembrar o quanto de vereadores, deputados, senadores e até candidatos governamentais ficaram babando e nadando nesta moleza. Eu me baseio aqui em Uberaba, porque no Brasil todas as safadezas são iguais ou imitadas. Denunciei a negociação fajuta, gente que já tinha casa e ganhou outra, que aluga ou vendeu – mas não tem macho que queira assumir o desgaste “político” – e, como dizem os italianos: la nave va! Bem, agora estou descobrindo mais uma treta que o “minha casa” está inaugurand o armazém anônimo, que vende mercadoria roubada. É simples: o empregado ou empregada rouba do patrão (esta é velha!) e leva sua mercadoria para o ponto de venda, um minha casa minha vida de mau caráter. Já existem vários, algum até com intenção de crescimento e eventuais sócios. É claro que o negócio é tentador: a mercadoria pode ser usada, mas é grátis! Depois, vantagem extra, nem o “vendedor” ou seu “fornecedor” querem papel ou fiscal no negócio. Não é necessária publicidade ou propaganda: a coisa mais rápida e silenciosa no Brasil é a desonestidade. E esta invenção que aproveita o minha casa minha vida é esconderijo ideal: um negócio pequeno, usado sem nota fiscal ou origem... mais uma tentação sem propaganda ou conhecimento policial. O progresso me lembra um precedente que morreu de sadia ignorância – ele anunciava na velha garagem o depósit compre do Zé Bedel, se foi roubado... é de primeira!

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