Evento em que representante do Ministério da Agricultura anunciou a abertura de mercado de gado vivo para a Turquia (Foto/Divulgação)
Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) anunciou em Uberaba, durante a 90ª ExpoZebu, a abertura de mercado para exportação de gado vivo para a Turquia. O anúncio foi feito pela diretora do Departamento de Promoção e Investimentos da Secretaria de Relações Internacionais do Mapa, Ângela Pimenta Peres.
Durante o anúncio, ela falou da importância do trabalho dos adidos que estão em possíveis mercados de países que mantêm relações com o Brasil. “Participamos não só das feiras internacionais para mostrar o potencial do Agro brasileiro, mas de vários eventos que nos colocam próximos aos produtores”, lembrou.
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A diretora também lembra que isso facilita que o produtor conheça eventuais importadores. “Após a abertura do mercado, nós disponibilizamos o passo a passo de como exportar. E o produtor tem acesso não só às agendas de feiras e rodadas de negócio, mas aos contatos de possíveis importadores”, finalizou.
O presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), Gabriel Garcia Cid, destacou o importante momento das exportações. “Estamos alinhados ao propósito de servir ao produtor como ponte de acesso às informações referentes a essa ampliação de mercado. Faz parte do papel da ABCZ fomentar o crescimento dos negócios nacionais, para oportunizar o aumento da lucratividade dos criadores”, explicou.
Jonadan Ma, pecuarista que também participa do Brazilian Cattle, desde 2018 já trabalha com exportações de material genético e agora também está exportando animais vivos de várias raças, como gir e nelore, para o Equador. Mesmo já tendo um mercado conhecido com o qual negocia, o criador diz que esse trabalho de abertura de fronteiras é complexo e que o pecuarista tem que ter paciência.
“A primeira coisa é marcar território na utilização dos parâmetros do Ministério da Agricultura do Brasil e do país que está importando nosso produto, que pode ser muito bom, mas, se não tiver uma base técnica, legal e formal, coloca a perder todo o trabalho. Temos que perpetuar as qualidades dos animais para não só abrir ou ampliar mercados, mas garanti-los em longo prazo”, afirmou.