Quando lecionava na Odontologia, por vezes busquei as informações da Fisiologia, para bem compreender e...
Quando lecionava na Odontologia, por vezes busquei as informações da Fisiologia, para bem compreender e explicar como se desencadeiam as inflamações pulpares. Nada no organismo é diferente. Aquela pulsação sentida na ponta de um dedo inflamado é a mesma sensação pulsátil sentida dentro de um dente com sua polpa em estado de inflamação—daí a Histologia, a Patologia e a Fisiologia, com as suas informações entrelaçadas. A Fisiologia enchia-me de entusiasmo. Lendo suas recomendações, algumas se referiam aos acometidos da hipertensão arterial. Esse acometimento já foi considerado como própria da velhice. Atualmente não mais prevalece porque há criança que nasce hipertensa. Como também sou um hipertenso, muito me interessou aquele momento da leitura. Evidentemente não era bem daquelas informações de que necessitava para as exposições referentes à inflamação que ocorre no órgão dental. Como nada no organismo é diferente, todo odontólogo que guarda as recomendações daquelas três disciplinas, é um profissional consciente, diferenciado. Sem respaldo de conhecimentos, transporto para cá o que leio, no livro de Alex Comfort, “A boa idade.” Faz o autor (médico), alertações quanto aos descuidos nas mudanças repentinas de posição, aconselhando com maior enlevo aos portadores da hipertensão arterial. “Que aprendam eles como se levantar da cama, mesmo até, de onde estiverem sentados por algum tempo.” Juntando tais conselhos ao que também lemos em “Cientistas famosos,” Willian Harvey, grande cardiologista e pesquisador, também se preocupou em saber o que acontecia com as veias e com o coração de todos os humanos, ante as posições bruscamente alteradas. Ao fim de suas pesquisas, lhe foi possível desvendar que as veias e o coração, se guarnecem desses momentos lesivos, pelos recursos de válvulas interceptoras. Ao descobrir, Willian Harvey chegou exclamar: * “Que beleza!... Que inteligência!... A Natureza tão previdente como é, não haveria de colocar no coração, tantas válvulas desnecessárias.” Quando ligo o televisor e ocasionalmente sintonizo o programa “Quem fica em pé,” excluindo competidores em descidas repentinas que bem poderiam ser lentas, me ponho a pensar: O que de engraçado aquelas descidas brindam ao programa e ao seu apresentador? Pelo exposto, se a criatura for hipertensa, naquelas decidas rápidas, o inesperado pode vir acontecer. Certamente os paraquedistas que por outras razões também sempre se lançam de costa e nunca de pé, estão avisados do sentido da centrifugação que o corpo experimenta se pularem verticalmente, tais como aquelas criaturas são descidas naquele programa. Dentro de tais considerações, deveriam ser analisadas pelos órgãos de saúde. De qualquer forma, aquele programa parece ser um momento IMPENSADO, com algumas poucas informações úteis.
*A Natureza tão previdente...
“Cientista Famosos”- Página 190 –Introdução