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Na misteriosa estrutura do homem

De quantas mil belezas o Criador se ocupou na construção do homem

Manoel Therezo
Publicado em 02/10/2011 às 16:05Atualizado em 19/12/2022 às 22:02
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De quantas mil belezas o Criador se ocupou na construção do homem. De há muito, os estudos vêm buscando conhecer essa organização animal que expressa admirável inteligência. Para construí-la, o Criador necessitou de elementos básicos, como também necessitamos da areia, da água, do cimento, do ferro e pedras nas construções na Terra. Aqueles dos quais o Criador se fez preciso, hoje a Ciência os tem denominado de Tecidos – Epitelial, Conjuntivo, Muscular e Nervoso.

Assim se entende que, de posse desses elementos básicos, construiu um arcabouço, para mais tarde preenchê-lo de mil encantos. Estava arquitetado o “Homem” – Sua pretendida construção. Não sabemos por que do Criador, com tanta sabedoria, desejou que o “Homem” devesse permanecer sempre “Quente”, e não “Frio”, quando a Microbiologia ensina que a bactéria, para o seu florescimento, necessita de três fundamentais condições: “Calor, Quietude e Umidade”, e essas são fartamente encontradas dentro de Sua construção.

Como nos recursa de esplêndidas defesas! A Fagositose nos encanta! Como as bactérias invasoras são fagocitadas (devoradas) pelos macrófagos (células de defesa), constitui um maravilhoso sem descrição. Para que um macrófago reconheça sem erro a célula invasora, a Natureza coloca sobre ela, como peão boiadeiro, um anticorpo que dela não se desprega até que seja reconhecida e fagocitada. Dentre tantas outras exuberâncias existentes na “Misteriosa Estrutura do Homem”, que também se sabe, refere-se aos testículos que elaboram o “Espermatozoide”.

Devem eles sempre estar em temperatura levemente inferior à do corpo. Por tal sentido, a Natureza os colocou fora dele em uma bolsa (escrotal). Como a Natureza não colocou tantas válvulas no coração sem propósito, também sem propósito não haveria de colocar os testículos fora do corpo. De forma autônoma, essa bolsa, em seus discretíssimos movimentos de contração e distensão, trabalha na preservação do equilíbrio da temperatura. Essa é a razão de sua presença nos machos. Notas da fisiologia do calor do corpo datam-se desde 1616, pelos trabalhos do médico pesquisador William Harvey.

Afirmava que o movimento circular do sangue era mantido pelas batidas do coração e que o seu funcionamento estava na dependência do estímulo excitante da Adrenalina (hormônio produzido pelas glândulas suprarrenais). Assegurava, ainda, que o coração é o orgão responsável pelo calor no animal. O sangue, ao percorrer todo o corpo, perde nessa volta, calor. Retorna ao coração para ser aquecido e manter o corpo sempre “Quente”, como almejou o Criador. Também o Ar que respiramos. Aquele frescor agradável tem vida curta.

Assim que penetra nas fossas nasais, ao passar pelas  Pituitárias (mucosa que reveste as fossas nasais), é aquecido para não chegar aos pulmões na temperatura fria. Também a “Lisina” (substância orgânica capaz de destruir bactéria de baixa resistência), encontrada além doutros, na Saliva e na Lágrima. Lázaro, aquele profeta leproso no tempo de Cristo, punha as pernas cheias de feridas para os cachorros lamberem. Percebia algum alívio. Era a Lisina, que lhe dava aquele momento.

Nos ferimentos superficiais, além doutros procedimentos logicamente, a Saliva pode ser também um complemento imediato. Quantas e quantas belezas, além desses que a Ciência hoje sabe, ainda podem ser encontradas na “Misteriosa Estrutura do homem?

                                                                              

(*) Odontólogo, ex-professor universitário (Odonto-Uniube)

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