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O amor é a plenitude da lei

Dom Paulo Mendes Peixoto
Publicado em 05/09/2020 às 00:40Atualizado em 18/12/2022 às 09:14
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A aplicação da lei é uma exigência essencial para que haja o cumprimento da justiça. Ela tem por objetivo dar direito a quem está sendo lesado injustamente e exigir a realização do dever para que haja ordem e harmonia na convivência social. O amor verdadeiro está acima de qualquer realidade da fraqueza humana. Quem realmente ama faz justiça e cumpre os deveres na vida comunitária.

Muitas atitudes de desamor são prejudiciais e ameaçam a unidade entre as pessoas. Infelizmente, dependendo da gravidade dos atos praticados, a Justiça é acionada para exigir o cumprimento correto da lei. No aspecto da vida de fé em Deus, o exercício do amor supõe a prática da vigilância, da solidariedade e da correção fraterna. Nos ensinamentos bíblicos, o amor é exigência para o bem viver.

A prática do autêntico amor depende muito do formato de vida da pessoa, da serenidade no cumprimento dos deveres próprios da convivência fraterna. As leis são advertências permanentes, que ajudam na vigilância pessoal, como sinal de alerta para os momentos de ações descontroladas e ameaçadoras nos relacionamentos. É quase impossível a pessoa ter equilíbrio total a vida toda.

A Palavra bíblica reflete a vontade e as exigências de Deus em relação à conduta de vida das pessoas. Portanto, é referência segura e capaz de alertar e ajudar no respeito à liberdade exercida com responsabilidade, sem necessidade de acionar leis civis em momentos de atritos. Conforme a Palavra de Deus, na convivência comunitária, todas as pessoas são responsáveis umas pelas outras.

O amor autêntico é uma das fontes primeiras de felicidade. Ele supõe relação interpessoal e fraternidade na convivência. Isso não é fruto simplesmente de uma opção, mas de um dever que faz parte essencial da vida de cada pessoa. Na incapacidade de absorver essa realidade inerente à vida, ocasionando atritos e descontentamentos, nesse caso há necessidade do uso das leis e de ação na Justiça.

 Muitas comunidades têm problemas internos de convivência fraterna. A solução depende de diálogo franco e sincero para se chegar a um nível de reconciliação. A correção é um gesto de amor, que pode ser feito também com a presença de mais pessoas como testemunhas. As indiferenças e vinganças são situações inaceitáveis dentro de uma comunidade fraterna e cristã.

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