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O amor é possível? É acreditável?

É curioso o ser humano. Jogados na mesa

João Gilberto Rodrigues da Cunha
Publicado em 05/06/2013 às 20:24Atualizado em 19/12/2022 às 12:39
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É curioso o ser humano. Jogados na mesa, todos dirão em solidariedade: sim! Esta resposta sintética é fácil e irresponsável, é simpática, é generosa. Entretanto, na prática da vida existencial as coisas são mais complicadas. O existencial é sempre individual – procura conduzir todo o conceito da vida – e de qualquer acompanhamento – na direção, na interpretação e nos resultados que lhe interessam. Estes aspectos são cuidadosos: nem sempre o conhecimento e o desejo da personalidade interior podem se manifestar externamente pelo risco de induzir reações contrárias ao seu desejo ou sucesso. Nasce aí o que o vulgo chama “fingimento” – que em síntese é a arte de enganar o próximo. Vale reconhecer que o fingimento é uma verdadeira arte no relacionamento humano. Há pessoas que fingem e tomam atitudes sedutoras que por vezes constroem sua imagem, sua conduta, seus amores ou desamores e passam por verdadeiros. Alguns enganos são produtivos, duram uma vida... sempre para o enganador. Entretanto o enganador trabalha numa faixa de alto risc se for descoberto, perde toda a credibilidade e por aí os resultados pretendidos.

As situações de risco para o enganador são muitas e perigosas – um descuido, um deslize, um drinque de álcool, uma situação qualquer pode denunciar todo um passado, um presente... e o futuro. Ou seja, pregar e falar do amor é bem mais fácil que viver o AMOR. As suas manifestações são muito variadas, diria iguais aos tempos da gramática: passado, presente e futuro. O amor de criança é simples e fácil – leite com chocolate, por exemplo. Entrada a juventude e meia-idade, tudo é diferente, dinheiro, profissão, carro... e atualmente todo o sexo que for possível, igual as novelas. Chega a maturidade, vão caindo os sonhos não realizados, impotências vão surgindo de toda espécie, e reumatismo, e diabetes, e Alzheimer, e cânceres variados... você ficou velho, meu companheiro... Os que ainda recebem amor têm o seu consolo. Muitos vão perdendo as forças, as ilusões ficam lá atrás, buscam esquecimento e alívio. Alguma agitação entre herdeiros e herança pode ser ponto final. Bem, meu leitor amigo, não fique triste comig há um remédio lembrado no prazer vivido – e para os sábios a esperança do definitivo e garantido amor: Deus existe, meu querid sinta a sua mão em sua cabeça, e assim seja!

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