Num momento em que inúmeros seres humanos se angustiam ante a ocorrência de resgates coletivos, nomeados por eles de catástrofes, em diversos locais
Num momento em que inúmeros seres humanos se angustiam ante a ocorrência de resgates coletivos, nomeados por eles de catástrofes, em diversos locais, inclusive em nosso próprio País, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho, assim nomeado pelo Espírito de Humberto de Campos, em 1938, através do médium Chico Xavier, transcrevamos a última questão das colocadas por Allan Kardec, a partir da 2ª edição de O Livro dos Espíritos, em 1860, assinada por São Luís (Luís IX, 1214-1270, rei da França a partir de 1226, tendo participado da sétima e oitava cruzadas), o coordenador da Doutrina Espírita no Plano Extrafísic “— Jamais o reino do bem poderá ter lugar sobre a Terra? — O bem reinará sobre a Terra quando, entre os Espíritos que vêm habitá-la, os bons vencerem sobre os maus. Então, farão nela reinar o amor e a justiça que são a fonte do bem e da felicidade. É pelo progresso moral e pela prática das leis de Deus que o homem atrairá sobre a Terra os bons Espíritos e dela afastará os maus. Mas os maus não a deixarão senão quando dela forem banidos o orgulho e o egoísmo. A transformação da Humanidade foi predita e atingis esse momento, que apressam todos os homens que ajudam o progresso. Ela se cumprirá pela encarnação de Espíritos melhores que constituirão sobre a Terra uma nova geração. Então, os Espíritos dos maus, que a morte ceifa cada dia, e todos aqueles que tentem atrasar a marcha das coisas serão excluídos, porque serão deslocados do convívio com os homens de bem, dos quais perturbariam a felicidade. Eles irão para mundos novos, menos avançados, cumprir missões penosas, onde poderão trabalhar para seu próprio adiantamento ao mesmo tempo que trabalharão para o adiantamento de seus irmãos ainda mais atrasados. Não vedes nessa exclusão da Terra transformada a sublime figura do Paraíso perdido,e no homem chegado sobre Terra em semelhantes condições, e trazendo em si germes de suas paixões e os traços de sua inferioridade primitiva, a figura não menos sublime do pecado original? O pecado original, considerado sob esse ponto de vista, prende-se à natureza ainda imperfeita do homem que não é responsável senão por si mesmo e suas faltas, e não das de seus pais.” No próximo artigo, concluirei a resposta dada pelo Espírito de São Luís, procurando adicionar outras passagens relacionadas com este assunto.